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– 13-05-2005 |
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Alentejo: Plano prev� aposta na Inovação e em quatro plataformas log�sticas�vora, 12 Mai A Inovação, competitividade e emprego são as palavras "chave" do plano regional, coordenado pelo antigo ministro da Economia Augusto Mateus, que vai ser apresentado sexta-feira em M�rtola (Beja), numa cerimónia presidida pelo ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia. O estudo, encomendando pela Comissão de Coordena��o e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo � empresa Augusto Mateus e Associados, defende uma articula��o entre todos os projectos considerados estruturantes no Alentejo para permitir uma �nica "visão estratégica para enfrentar os desafios do desenvolvimento". Em declarações � agência Lusa, o presidente da CCDR do Alentejo, Jo�o Transmontano, explicou que o plano toca em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Alentejo, face � nova gera��o de fundos comunitários para o período entre 2007 e 2013. "Os grandes projectos estruturantes do Alentejo estáo identificados, como a Barragem de Alqueva, o Porto de Sines, o aeroporto civil de Beja ou o TGV, mas t�m de ser todos articulados", afirmou Jo�o Transmontano, preconizando uma estratégia global de desenvolvimento, ao contrário de "medidas avulsas". O respons�vel indicou o caso das quatro plataformas log�sticas intermodais previstas para o Alentejo (Elvas, Sines, Beja e Montemor-o-Novo/Vendas Novas), considerando que elas t�m de ser articuladas com as liga��es rodovi�rias e a ferrovia de alta velocidade (TGV) entre Lisboa e Madrid. "Essas plataformas log�sticas Também t�m de ser articuladas com Alqueva, Porto de Sines e o projectado aeroporto civil de Beja", afirmou o presidente da CCDRA, defendendo Também apostas nas áreas da comercializa��o e internacionaliza��o de produtos alentejanos. "Temos produtos de qualidade, certificados, e não aparecem na Europa", lamentou Jo�o Transmontano. Também Augusto Mateus j� defendeu que o Alentejo "tem de agarrar a fundo a nova oportunidade de liga��o ferrovi�ria de alta velocidade" entre as duas capitais Ib�ricas e "pensar os seus projectos estruturantes a partir desta rela��o". Para sustentar a sua ideia de liga��o do Alentejo a Espanha, Augusto Mateus citou o exemplo da estrutura portu�ria de Sines, que deve ser afirmada como um "porto Ib�rico", ao inv�s de um projecto meramente alentejano. O presidente da CCDR advertiu, por outro lado, que o novo quadro de fundos da União Europeia, a partir de 2007, apresenta-se em termos macroecon�mico, privilegiando projectos inter-regionais e intermunicipais e secundarizando iniciativas concelhias. "Tudo entra em competitividade a partir e 2007, até mesmo as autarquias, e temos de estar devidamente preparados, porque quem não acompanhar ficar� for�osamente pelo caminho", real�ou. Nesse sentido, a aposta numa estratégia regional de Inovação e competitividade � apresentada no mesmo estudo como elemento decisivo para o desenvolvimento do Alentejo. "Chegou o momento de ruptura e de renova��o de muita coisa em termos estratégicos se queremos desenvolver o Alentejo", afirmou Jo�o Transmontano, apelando ao combate aos problemas estruturais, como a desertifica��o, envelhecimento e desemprego. O Plano Regional de Inovação, que mais tarde vai ser inserido num plano estratégico de desenvolvimento global do Alentejo, foca várias áreas consideradas essenciais: agricultura e recursos agro-alimentares, vitivinicultura, corti�a, rochas ornamentais, turismo e sectores emergentes como a aeron�utica. Augusto Mateus alerta mesmo para a necessidade de se olhar para aquilo que são as actividades tradicionais do Alentejo e perceber que elas t�m de mudar na sua configura��o. Na opini�o do antigo ministro, o Alentejo não se pode limitar a vender corti�a ou m�rmore e ganhar sempre pouco dinheiro. "Temos de conseguir pôr sobre esses produtos intelig�ncia, organiza��o, tecnologia, Inovação e capacidade de distribui��o para que a cadeia de valor se alargue e para que o Alentejo crie riqueza", disse Mateus, actual professor no Instituto Superior de Economia e Gestáo.
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