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– 12-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Agricultores cortam tr�nsito em Vila Real em protesto contra GovernoVila Real, 11 Out Os agricultores, que se fizeram deslocar em perto de uma centena de tractores e m�quinas agr�colas, iniciaram a manifesta��o cerca das 14:30 e percorreram em marcha lenta as principais art�rias da cidade de Vila Real até � Avenida Carvalho Ara�jo, junto ao Governo Civil. Pelo caminho deixaram dezenas de cruzes junto � sede do Instituto de Financiamento e Apoio ao desenvolvimento da Agricultura e Pescas (IFADAP) de Vila Real, edif�cio que encerraram simbolicamente durante cinco minutos. Armando Carvalho, dirigente da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA), explicou que as cruzes representam as "os agricultores mortos" ou seja, que estáo em situa��o de fal�ncia. Nas cruzes podiam-se ler inscri��es tais como "Aqui jaz o tio Joaquim que morreu afogado no lagar porque não conseguiu vender o seu vinho". O cortejo foi encabe�ado por tr�s vacas maronesas vindas de Vila Pouca de Aguiar e seguido de uma urna onde estava escrito "isto a continuar, � cova vamos parar". Com alguma dificuldade em travar o andamento da "Preta", da "Castanha" e da "Vermelha", o agricultor Ant�nio Aberto, queixou-se das dificuldades em pagar o alimento do seu gado. "As minhas vacas estáo aqui a manifestar-se, mas o que elas queriam era comer", frisou o agricultor. Por sua vez, Ac�cio Ribeiro, de Gui�es, Vila Real, salientou a demora na aprova��o de projectos que "esperam h� mais de dois anos no IFADAP" para a quinta que comprou no Douro. "A nossa agricultura está envelhecida porque não d�o espaço aos mais novos para trabalharem", frisou. No documento entregue ao Governando Civil de Vila Real, Ant�nio Martinho, os agricultores reivindicam a aprova��o dos projectos ao abrigo dos programas AGRO e AGRIS, a simplifica��o de todo o processo de licenciamento das explora��es pecu�rias, um s� regime contributivo para o Sistema público da Seguran�a Social. Armando Carvalho referiu que, no caso dos trabalhadores independentes, como acontece com a maioria dos pequenos agricultores, a presta��o a pagar � Seguran�a Social aumentou em quase 50 por cento, o que levou a que alguns tivessem que desistir deste pagamento Os agricultores recusaram ainda a proposta de Bruxelas de reforma para o sector dos vinhos, através da qual a União Europeia prop�e o arranque de 400 mil hectares de vinha e o fim das ajudas � destila��o. Consideram que o "Governo deve defender a especificidade da viticultura nacional e regional, apoios financeiros ao movimento cooperativo e agricultores, para fazer face aos pre�os de mis�ria das uvas e vinho � produ��o". Uma outra questáo que preocupa os agricultores transmontanos � a possibilidade de a Direc��o Regional de Agricultura de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (DRATM), sedeada em Mirandela, encerrar no ambito da reestrutura��o de serviços que o Ministério da Agricultura está a promover. Os manifestantes Também não querem ver fechar nenhuma zona agr�ria no ambito da reestruturar�o do ministério da tutela. Refira-se que a regi�o de Tr�s-os-Montes e Alto Douro � habitada por 445.186 habitantes e possui uma área de 12.273 quil�metros quadrados. Neste territ�rio existem 70.006 explora��es e 196.960 agricultores, ou seja 44,2 por cento da popula��o dedica-se � agricultura.
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