Nas regiões mais a norte de França, os vitivinicultores voltam a defender as suas vinhas de geadas primaveris extremas recorrendo ao fogo. Tochas, fogueiras, velas, fumo: tudo serve elevar alguns graus o ambiente. As alterações climáticas estão a tornar a situação cada vez mais frequente.
Em Chablis, na Borgonha, o frio extremo volta a assustar os vitivinicultores e a ameaçar as vinhas. A solução não é inédita, já no ano passado foi necessário recorrer a ela, mas tem vindo a tornar-se cada vez mais frequente: aquecer as vinhas como se pode. Tochas, fogueiras, velas, fogareiros, queimadores a gás, tudo serve desde que aqueça alguns graus o ambiente. Os produtores da região francesa, assim como de outras afectadas por estas inclemências da meteorologia, temem que as destrutivas geadas se tornem a norma.
“Desde 2016, já tivemos três grandes geadas”, disse o produtor Thomas Ventoura, 34 anos, à Reuters. “Começamos a interrogar-nos sobre o […]