Segundo Congresso das Marcas reuniu responsáveis de várias empresas nacionais e internacionais que debateram a recuperação das insígnias que lideram.
Como é que as empresas se reinventaram num cenário de disrupção? Como é que se reconstrói uma marca depois de dois anos de pandemia com uma guerra a decorrer? Foram estes alguns dos temas levados a debate no segundo Congresso das Marcas, que se realizou na quarta-feira no Estoril, e que reuniu responsáveis de empresas que partilharam ideias para uma melhor e mais rápida recuperação. “Agora é pensar” foi o mote lançado pela Centromarca (Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca), que levou a cabo a iniciativa.
E, para ultrapassar a disrupção e aventar soluções nada melhor que recorrer à inovação, pensando sempre no consumidor. “O que preocupa os consumidores? Pandemia e economia”, lembrou João Partidário, diretor de Vendas da Nestlé, que participou num painel subordinado à disrupção. “A inovação tem de superar todas estas ondas. Tem de ser capaz de adivinhar o que é que o consumidor vai precisar ou querer no futuro”, frisou aquele responsável, que recorda a necessidade de antecipar tendências, volumes e identificar a disrupção. Foi neste sentido que a Nestlé garantiu o fornecimento de matérias-primas e reforçou o stock de embalagens, para evitar riscos de escassez.
Como declarou a diretora-geral da Procter & Gamble Portugal, Cláudia Lourenço, “não escolhemos viver nesta disrupção, mas podemos escolher inventar novas maneiras de a viver”, desde que o centro das decisões sejam, pela parte das marcas, o consumidor.
E, por isso mesmo, apesar da escassez de matérias-primas, esta deve ser uma altura de repensar as marcas. “Temos de […]