Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
Newsletters
Agroportal
  • Login
  • Registar
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados
    Grupo Parlamentar do CHEGA

    Audição Ministro da Agricultura e Mar, da CAP, da CONFAGRI e da AJAP

    ACAP

    Mercado de máquinas e reboques agrícolas em Portugal – Junho de 2025

    figos

    Análise Setorial da Agrogarante: Subsetor – Figo – Junho 2025

    ASCENZA celebra 60 anos a cuidar do futuro da agricultura

    Seguros sobre pressão climática

    farm land

    Análise à escala continental revela a bimodalidade generalizada das raizes: entenda o estudo!

    assinatura em papel mão caneta

    APA emite parecer desfavorável a central solar flutuante na albufeira do Cabril

    Jose Fernandes

    Chega quer ouvir ministro da Agricultura e Mar no parlamento sobre apoios

    ipma

    Boletim Climatológico do mês de junho de 2025 – Junho Muito Quente e Muito Seco

  • Opinião
    José Martino

    Cegos e anestesiados!

    Filipe Corrêa Figueira

    Alqueva está em Seca

    Georgete Felix

    Simplificação ESG: retrocesso ou otimização? Que implicações para o setor agrícola?

    Portugal entre dois mundos: a agricultura como chave para o futuro

    António Covas

    O programa agroecológico e as contradições da 2.ª ruralidade

    Manuel Chaveiro Soares

    Gripe Aviária: um risco que importa minimizar

    Bruno Carvalho e Fernando Portela

    Kiwi português, um setor em crescimento com desafios por superar

    José Martino

    Do Mito da Autossuficiência a uma Nova PAC

    Ondina Afonso

    Made in Portugal: a sustentabilidade e qualidade da produção nacional como pilar do futuro do país

  • Eventos
  • Dossiers

    Dossiers I

    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos

    Dossiers II

    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros

    Últimas

    ACAP

    Mercado de máquinas e reboques agrícolas em Portugal – Junho de 2025

    03/07/2025
    figos

    Análise Setorial da Agrogarante: Subsetor – Figo – Junho 2025

    03/07/2025

    Seguros sobre pressão climática

    03/07/2025

    Notícias CAP – junho 2025

    03/07/2025

    Cotações – Cereais – 23 a 29 de junho de 2025

    03/07/2025

    Relatório semanal de acompanhamento dos mercados do setor da agricultura – 23 a 29 de junho de 2025

    03/07/2025
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal
Agroportal
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados
    Grupo Parlamentar do CHEGA

    Audição Ministro da Agricultura e Mar, da CAP, da CONFAGRI e da AJAP

    ACAP

    Mercado de máquinas e reboques agrícolas em Portugal – Junho de 2025

    figos

    Análise Setorial da Agrogarante: Subsetor – Figo – Junho 2025

    ASCENZA celebra 60 anos a cuidar do futuro da agricultura

    Seguros sobre pressão climática

    farm land

    Análise à escala continental revela a bimodalidade generalizada das raizes: entenda o estudo!

    assinatura em papel mão caneta

    APA emite parecer desfavorável a central solar flutuante na albufeira do Cabril

    Jose Fernandes

    Chega quer ouvir ministro da Agricultura e Mar no parlamento sobre apoios

    ipma

    Boletim Climatológico do mês de junho de 2025 – Junho Muito Quente e Muito Seco

  • Opinião
    José Martino

    Cegos e anestesiados!

    Filipe Corrêa Figueira

    Alqueva está em Seca

    Georgete Felix

    Simplificação ESG: retrocesso ou otimização? Que implicações para o setor agrícola?

    Portugal entre dois mundos: a agricultura como chave para o futuro

    António Covas

    O programa agroecológico e as contradições da 2.ª ruralidade

    Manuel Chaveiro Soares

    Gripe Aviária: um risco que importa minimizar

    Bruno Carvalho e Fernando Portela

    Kiwi português, um setor em crescimento com desafios por superar

    José Martino

    Do Mito da Autossuficiência a uma Nova PAC

    Ondina Afonso

    Made in Portugal: a sustentabilidade e qualidade da produção nacional como pilar do futuro do país

  • Eventos
  • Dossiers

    Dossiers I

    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos

    Dossiers II

    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros

    Últimas

    ACAP

    Mercado de máquinas e reboques agrícolas em Portugal – Junho de 2025

    03/07/2025
    figos

    Análise Setorial da Agrogarante: Subsetor – Figo – Junho 2025

    03/07/2025

    Seguros sobre pressão climática

    03/07/2025

    Notícias CAP – junho 2025

    03/07/2025

    Cotações – Cereais – 23 a 29 de junho de 2025

    03/07/2025

    Relatório semanal de acompanhamento dos mercados do setor da agricultura – 23 a 29 de junho de 2025

    03/07/2025
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal
Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
Agroportal
Joao Camargo

A árvore das emissões neutras, nova fraude do capitalismo verde – João Camargo

por Expresso
26-03-2021 | 10:46
em Nacional, Últimas, Notícias florestas, Florestas, Dossiers
Tempo De Leitura: 6 mins
A A
Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterEnviar para o WhatsappEnviar para o TelegramEnviar para o LinkedIn

Com certeza já reparou, perto das bombas de gasolina da BP, que a mesma anuncia que se encher ali o seu depósito, as suas emissões serão “compensadas” e que portanto não tem mesmo de se preocupar com as alterações climáticas enquanto o seu motor queima derivados de petróleo e emite dióxido de carbono. Más notícias: é mentira. A moda da neutralidade de carbono e dos ‘offsets’ de carbono é só o último prato do dia do menu infinito de falsas soluções do capitalismo verde.

Começo por repetir o que o melhor da ciência climática tem para dizer: para evitar ultrapassar o aumento de 1,5ºC até 2100 é necessário realizar um corte de 50% das emissões globais de gases com efeito de estufa até 2030, em relação ao nível de emissões de 2010. É um corte gigantesco que temos de fazer enquanto espécie, para tentar manter as condições climáticas e materiais que permitiram a existência de civilizações humanas. Como é mesmo o que temos de fazer, os grandes emissores e aqueles que construíram os seus impérios, o seu status e a sua riqueza em cima destas emissões, tudo dirão e tudo farão para evitar fazê-lo, mesmo que tal nos custe (a todos) qualquer espécie de futuro.

A crítica à neutralidade de carbono não se prende com o conceito em si, mas com a visão oportunista do sistema capitalista e seus principais agentes. Sempre criaram a sua própria contabilidade para evitar pagar impostos, para travar transferências de riqueza, para esconder e especular com dívidas públicas e privadas. Com esta maneira de ver o mundo, naturalmente olharam para o conceito de neutralidade carbónica e pensaram: “Porque raio hei de cortar emissões se posso aumentar as coisas que retiram essas emissões da atmosfera?”. E vai de inventar: engenhocas à la professor Pardal, que chupariam dióxido de carbono da atmosfera, chamadas de ‘captura e armazenamento de carbono’, que não funcionam, e tentar aumentar a capacidade de absorção dos sistemas naturais como os oceanos ou as florestas.

Felizmente não avançou em grande escala a proposta de despejar ferro nos oceanos para aumentar a capacidade de absorção de CO2, com os vários impactos negativos associados a esta operação, mas nos últimos tempos têm surgido os planos megalómanos de florestação em grande escala como milagre. O plano “vilão Bond” da petrolífera Shell, por exemplo, diz que é necessário plantar uma área de floresta equivalente à área do Brasil para manter o aumento da temperatura abaixo dos 1,5ºC até 2100 (é claro que este plano implica eles continuarem a explorar petróleo e gás). A própria Shell propõe-se plantar uma área do tamanho de Espanha, enquanto a ENI propõe plantar uma área do tamanho da Áustria. Talvez estejam à espera que Elon Musk comece a leiloar terrenos em Marte para plantar lá? Este é só o primeiro e evidente sinal da impossibilidade desta solução. Mas tento responder a duas perguntas.

Porque é que plantações florestais não são uma boa solução para a crise climática?

  • Porque não há área suficiente no planeta Terra para compensar as emissões actuais, quanto mais o aumento de produção de petróleo e gás preconizado por muitas destas empresas;
  • Porque a capacidade da maior parte das florestas do mundo para retirar carbono da atmosfera está a reduzir-se e não a expandir-se, por causa dos efeitos da crise climática;
  • Porque para ser um verdadeiro sumidouro de carbono, com absorção estável, as florestas demoram décadas e até séculos a constituir-se e a acumular carbono nos solos, árvores, plantas e outros seres vivos – plantações florestais não são nada disto e derivam de uma visão do meio natural como algo totalmente plástico e moldável às necessidades imediatas do lucro;
  • Porque todas estas propostas assentam no oportunismo dos sectores que não querem cortar emissões e dos sectores que já operam nesta área, como as celuloses e a bioenergia, que buscam sempre mais uma fonte de rendimento e pervertem qualquer boa solução, promovendo as curtas rotações que colocam o CO2 na atmosfera quando as árvores são processadas.

Porque é que as plantações florestais são muito má ideia para a crise climática?

  • Porque as operações nos solos necessários para instalação de grandes extensões florestais levam a uma libertação massiva de CO2 actualmente retido nos solos;
  • Porque existe um risco já confirmado de que muitas destas plantações seriam instaladas em ecossistemas como pradarias, savanas, tundras e zonas húmidas modificadas, destruindo esses sistemas e liberando o CO2 aí retido;
  • Porque a plantação indiscriminada de árvores sem critério (e é obviamente disso que se trata quando falamos nesta escala) aumenta o risco de incêndios florestais, aumentando até o risco para as florestas antigas;
  • Porque há várias décadas que, sob o guarda-sol das compensações de emissões de carbono, o que vemos são impactos sociais massivos, roubos de terras, despejos, desflorestação e destruição de biodiversidade nas comunidades rurais dos países mais pobres.

O ciclo de carbono tem partes rápidas e lentas. As rápidas compreendem a circulação entre a atmosfera, a terra, os ecossistemas e os oceanos, enquanto as lentas compreendem a circulação entre a atmosfera e as rochas que compõem a geosfera. Os combustíveis fósseis vêm da circulação lenta entre a atmosfera e as rochas, e a civilização industrial baseada na combustão do petróleo, gás e carvão provocaram um desequilíbrio geológico que não pode ser resolvido pela parte rápida do ciclo de carbono. Neste sentido, estas propostas não são só complexas e incertas: é uma impossibilidade elas resolverem o problema, e ameaçam agravá-lo.

Finalmente, há uma derradeira realidade que deve assentar como uma forte chapada na cara dos propagandistas desta solução: a desflorestação. O mundo não está a ganhar área florestal: está a perdê-la a um ritmo estonteante. Está a perdê-la não só porque a crise climática está a tornar territórios que antes tinham condições para ter florestas em territórios que já não as conseguem nutrir, mas porque há uma acção direccionada e activa por parte de governos e empresas para derrubar áreas florestais fulcrais para a regulação climática do nosso planeta. O Bornéu malaio e indonésio está a ser substituído por plantações de palma, celuloses e barragens, a Amazónia, em particular no Brasil, Perú e Colômbia, está a ser devastada para a instalação de pastos para gado, para extracção da maneira, para instalação de minas, para a produção de soja e biocombustíveis. Desde 2001, a cobertura arbórea global reduziu-se em 10% (mais do que a área da Índia). Desde 2002, as florestas húmidas perderam 6% da sua área (mais do que área de Espanha). O governo russo conseguiu fazer melhor: contar a capacidade de absorção da sua área florestal actual, uma área equivalente a duas Índias, “converter” essa capacidade em créditos de carbono e quer vendê-la a outros poluidores (incluindo os grandes emissores russos) como “compensação” de emissões. Não é preciso sequer plantar, basta existir que compensa as novas emissões.

O circo da neutralidade carbónica, a que o governo português e a União Europeia aderiram efusivamente, só serve para fazer de nós palhaços mortos. É necessário cortar os 50% de emissões globais na próxima década, sim ou sim. Se isso significa que a maior parte das petrolíferas terão de falir? Sim.

João Camargo, Investigador em alterações climáticas

Continue a ler este artigo no Expresso.

Imprimir Artigo
Publicação Anterior

Disponível Newsletter da CAP Frutos & Hortícolas – março 2021

Próxima Publicação

Os 9 Paradoxos do Prado ao Prato

Artigos Relacionados

Grupo Parlamentar do CHEGA
Últimas

Audição Ministro da Agricultura e Mar, da CAP, da CONFAGRI e da AJAP

03/07/2025
ACAP
Últimas

Mercado de máquinas e reboques agrícolas em Portugal – Junho de 2025

03/07/2025
figos
Últimas

Análise Setorial da Agrogarante: Subsetor – Figo – Junho 2025

03/07/2025
Próxima Publicação

Os 9 Paradoxos do Prado ao Prato

Discussão sobre este post

Opinião

José Martino
Últimas

Cegos e anestesiados!

por José Martino
03/07/2025

Ler mais
Filipe Corrêa Figueira
Últimas

Alqueva está em Seca

por Filipe Corrêa Figueira
29/06/2025

Ler mais

Subscrever as nossas newsletteres

Subscrever as nossas Newsletters Agroportal

Verifique na sua caixa de correio ou na pasta de spam para confirmar a sua subscrição.

Comunicados

Grupo Parlamentar do CHEGA

Audição Ministro da Agricultura e Mar, da CAP, da CONFAGRI e da AJAP

03/07/2025
ACAP

Mercado de máquinas e reboques agrícolas em Portugal – Junho de 2025

03/07/2025
Advertisement

Temas em destaque

Candidaturas PU PAC pós 2027 Água que Une

Eventos

Julho 2025
STQQSSD
  1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31    
« Jun   Ago »

Sobre Nós

O Agroportal.pt é uma plataforma de informação digital que reúne a informação relevante sobre agricultura. Tem um foco na Política Agrícola Comum e a sua aplicação em Portugal.

Menu

  • Quem somos
  • Relatórios anuais
  • Envie-nos informação
  • Publicidade
  • Newsletters
  • Estatuto Editorial
  • Ficha técnica
  • Proteção de Dados Pessoais
  • Disclaimer
Facebook twitter Circle Instagram Rss Feed

© Agroportal. All Rights reserved.

  • Login
  • Registar
Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados
  • Opinião
  • Eventos
  • Dossiers
    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos
    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados e Cotações agrícolas
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros agrícolas
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal

© Agroportal. All Rights reserved.

Bem-Vindo De Volta!

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu-se da senha? Registar

Criar Uma Nova Conta!

Preencha os campos abaixo para se registar

* Ao se registar-se no nosso site, você concorda com os Termos e Condições e a Política de Privacidade .
Todos os campos são necessários. Entrar

Obter a sua senha

Indique por favor o seu nome de utilizador ou endereço de E-mail para repor a sua senha.

Entrar
Este site usa cookies. Ao continuar a utilizar este site, está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite a nossa Política de Protecção de dados e Cookies.