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– 21-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
2005: A pior seca dos �ltimos 60 anosLisboa, 20 Dez O pr�-alerta de estado de seca foi proposto logo a 31 de Janeiro, quando eram j� vis�veis o baixo nível. das barragens e os efeitos da falta de chuva nas culturas e pastagens. A 31 de Março, quando 60 por cento do territ�rio enfrentava uma "seca extrema", o Conselho de Ministros criou a Comissão para a Seca 2005, que reuniu representantes da Associa��o Nacional de Munic�pios Portugueses (ANMP) e outras entidades, sob a coordena��o do Instituto da �gua. Ao longo do ano, a Comissão produziu 16 relatérios quinzenais de acompanhamento da situa��o, definindo n�veis de interven��o e medidas adequadas � avalia��o da severidade e dura��o da seca em cada regi�o do país e contabilizando resultados e preju�zos num balanão apresentado na Assembleia da República em Outubro. Em Maio, a precipita��o estava 40 por cento abaixo do valor m�dio dos �ltimos 60 anos. Com a chegada do Ver�o e do calor, a seca agravou-se e mostrou fragilidades a nível. do abastecimento, sobretudo na regi�o algarvia, onde foram reactivados 20 furos para consumo urbano e o baixo nível. da sua principal reserva de �gua subterr�nea, o aqu�fero Queren�a-Silves, exigiu medidas especiais de conten��o para evitar a contamina��o pela �gua do mar. Entre 31 de Julho e 31 de Agosto, as classes de seca severa e extrema atingiram 100 por cento do territ�rio. S� na última quinzena de Novembro, se deu conta do fim da seca na regi�o de Lisboa e em parte do Algarve, embora se mantivesse com intensidade fraca ou moderada em 83 por cento do territ�rio. A situa��o teve implica��es não s� ao nível. do abastecimento urbano, da agricultura, da produ��o hidroel�ctrica e da emissão de gases com efeitos de estufa, mas afectou Também os ecossistemas. A mortandade de peixes nalgumas barragens devido ao aquecimento da �gua e � falta de oxig�nio obrigou as autoridades a intervir, retirando o excesso pisc�cola e refor�ando o tratamento, ou mesmo encerrando, algumas capta��es a partir destas origens. As altas temperaturas e a falta de humidade nos solos tornaram esta �poca de inc�ndios quase t�o negra como a de 2003, quando 425 mil hectares foram destru�dos no pior �poca de fogos dos �ltimos 20 anos. A f�ria das chamas não poupou as áreas protegidas, devastando cerca de 18 mil hectares, dos quais onze mil s� no Parque Natural da Serra da Estrela. Entre 01 de Janeiro e 09 de Outubro, altura em que foi divulgado o �ltimo balanão semanal da Direc��o Geral de Recursos Florestais, o fogo tinha consumido quase 300 mil hectares de floresta. Quando cessou funções, a 31 de Outubro, a Autoridade Nacional para os Inc�ndios Florestais (ANIF) deixou algumas sugestáes no seu relatério final. Melhor coordena��o central, mais aten��o aos rescaldos e a exig�ncia de mais empenho �s autoridades locais, foram algumas das propostas da ANIF que alertou ainda para a dificuldade dos munic�pios em enfrentarem situa��es de emerg�ncia e falta de sensibilidade de alguns autarcas.
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