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– 09-08-2002 |
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Zimbabu� : �frica do Sul ajuda fazendeiros sul-africanos expropriados no país vizinhoJoanesburgo, 08 Ago O porta-voz da presid�ncia, Bheki Khumalo, afirmou que sete fazendeiros sul-africanos radicados naquele país vizinho j� pediram o apoio de Pret�ria, mas segundo a oposi��o zimbabueana seráo 46 os agricultores sul-africanos inclu�dos na lista de expropria��es publicada pelo governo zimbabueano. Khumalo apelou � oposi��o e aos agricultores afectados que contactem o Alto Comissariado (embaixada) da �frica do Sul em Harare para que o assunto possa ser levado � aten��o do governo de Robert Mugabe. A referida lista de expropria��es abarca cerca de 2.900 das seis mil propriedades agr�colas registadas no Zimbabu� e � contestada pelo Sindicato dos Agricultores zimbabueanos, representativo de 4.500 fazendeiros. Cerca de metade dos agricultores zimbabueanos teráo de abandonar as respectivas propriedades até � meia-noite de hoje ou arriscam-se a penas de prisão até dois anos e uma multa equivalente a cerca de 400 euros, numa medida de contornos raciais profundos. O ultimato lan�ado pelo governo de Robert Mugabe foi atribuído � necessidade de reparar disparidades herdadas do tempo colonial, onde uma minoria branca possu�a os t�tulos de propriedade da esmagadora maioria das terras ar�veis zimbabueanas. A transfer�ncia de terras volunt�ria e compensada financeiramente descarrilou h� dois anos, quando sondagens come�aram a revelar uma perda maci�a de popularidade da gestáo de Mugabe e este recorreu a medidas populistas, que inclu�ram o incentivo a ocupa��es selvagens e sangrentas de fazendas pertencentes a brancos. O resultado foram preju�zos directos avaliados pelo Sindicato dos agricultores zimbabueanos em cerca de 26 milhões de Euros e o colapso econ�mico de um país que era o celeiro alimentar da �frica Austral e atravessa agora uma situa��o desastrosa, com metade da popula��o dependente de donativos externos. Mugabe conseguiu até recentemente o apoio assumido ou a coniv�ncia de lideres africanos, antigos parceiros de luta anti-colonial e anti-apartheid, sob a garantia de que as terras ocupadas ou a expropriar se destinavam a negros pobres e desfavorecidos. No entanto, as principais fazendas foram atribu�das a funcion�rios superiores do partido no poder, das for�as armadas e de segurança e familiares de membros do governo, incluindo a mulher do presidente zimbabueano. As igrejas zimbabueanas e associa��es de direitos humanos denunciaram, por outro lado, que a esmagadora maioria das ocupa��es se traduziu em pilhagens generalizadas e nos casos em que os ocupantes se dedicaram � actividade agr�cola, o aproveitamento foi � escala de auto-subsist�ncia, de terras até ali altamente rent�veis e que garantiam excedentes para exportação. Cerca de 223 mil trabalhadores das 2.900 fazendas da listas das expropria��es incorrem igualmente em il�cito criminal se retomarem o trabalho na sexta-feira. Na referida lista de propriedades não figura nenhuma das tr�s pertencentes a portugueses, todas elas detidas por membros da mesma fam�lia, origin�ria da Madeira, e que se dedicam � produ��o industrial de vegetais, para abastecimento � capital do país, Harare.
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