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– 08-08-2002 |
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Boticas / Inc�ndio : Ministério da Agricultura cria gabinete de acompanhamentoBoticas, 07 Ago Bianchi de Aguiar visitou hoje a área ardida no inc�ndio que decorreu no concelho de Boticas entre quinta e Segunda-feira. Ap�s a visita, o secret�rio de Estado anunciou um "tratamento especial" para os concelhos do Alto T�mega, nomeadamente Boticas, Vila Pouca de Aguiar e Chaves, que nas últimas semanas viram arder cerca de 3.000 hectares de floresta, principalmente composta por pinheiro bravo. O governante anunciou a criação de um Gabinete de Acompanhamento que irá permitir uma interven��o mais eficaz na resolu��o dos problemas causados pelo inc�ndio. No gabinete estar�o representados as autarquias, a Direc��o Regional de Agricultura de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (DRATM), a Direc��o Geral das Florestas e os conselhos directivos de baldios. Segundo Bianchi de Aguiar, a primeira medida a tomar, no prazo máximo de 30 dias, � o in�cio do corte e a retirada da madeira, o que poder� minimizar os preju�zos causados pelo inc�ndio e prevenir o aparecimento de problemas fitossanit�rios. Como se trata de volumes excepcionalmente elevados de madeira, o abate do material lenhoso deve ter em considera��o a capacidade de absor��o do mercado, defendeu. "A DRATM, os baldios e a c�mara estáo empenhados em conduzir este processo com a m�xima celeridade, por isso mesmo e de acordo com as normas da administração pública, a retirada do material ardido vai decorrer o mais brevemente poss�vel", sublinhou. O secret�rio de Estado considera que � Também importante que seja analisado um plano de interven��o na floresta ardida. Para o efeito, a DRATM e a delega��es dos serviços florestais v�o desenvolver o mais brevemente poss�vel projectos de reflorestação. Bianchi de Aguiar salientou o compromisso do Ministério da Agricultura em encontrar estruturas de apoio, através do programa AGROS, para investir com a maior urg�ncia em projectos de reflorestação. O governante frisou que a DRATM vai estar atenta a todas as áreas que arderam na regi�o transmontana, onde estas medidas Também seráo aplicadas, come�ando pela retirada do material. O secret�rio de Estado salientou a necessidade de investir na preven��o para reduzir as ocorr�ncias e os danos e referiu que nos �ltimos anos não houve investimentos na limpeza das florestas. O presidente da C�mara de Boticas, Fernando Campos, disse que está a ser feito um levantamento dos preju�zos, públicos e privados, decorrentes do inc�ndio, e salientou que os primeiros valores apontam para perdas de 55 milhões de euros (11 milhões de contos). Dos 32 mil hectares do concelho de Boticas, 22 mil correspondem a floresta, da qual 80 por cento � área pública comunitária. Fernando Campos voltou a responsabilizar a falta de coordena��o dos bombeiros no combate �s chamas pela dimensão dos preju�zos. "Segundo me foi explicado pelo comandante dos bombeiros de Boticas quem comanda as opera��o � a inspec��o, que vai dizendo o que se passa", frisou, voltando a responsabilizar o inspector distrital Jo�o Lima. Quanto �s criticas hoje proferidas por respons�veis do Centro Nacional de Coordena��o de Socorros, que acusavam a protec��o civil do concelho de não ter sido eficaz, o autarca sublinhou que "o plano municipal de protec��o civil não apaga inc�ndios". "Foi feito tudo o que estava ao nosso alcance, mas quando solicit�mos a interven��o militar para ajudar nas opera��es de rescaldo, o inspector disse que tal não era necess�rio", salientou, acrescentando que "os reacendimentos foram respons�veis pela ocorr�ncia de inc�ndios que queimaram uma vasta área de floresta". Fernando Campos vai aguardar pela conclusão do inqu�rito e promete que se os resultados não definirem um respons�vel pela catéstrofe tomar� "nova atitude". A Agência Lusa apurou que hoje foram encontradas, na localidade de Mosteiráo, duas armadilhas incendi�rias, que poder�o estar na origem do inc�ndio. A Pol�cia Judici�ria j� está a investigar as origens do inc�ndio, que durante cinco dias ocupou cerca de 200 homens, de 40 corpora��es.
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