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– 12-11-2004 |
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Vinhos : Alentejo produz 80 milhões de litros e exporta 12%
Évora, 11 Nov Em declarações à agência Lusa, Óscar Gato, da comissão executiva da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), explicou que as exportações incidem nos países onde as comunidades portuguesas têm maior implantação. Salientando que os produtores estão a apostar no aumento das exportações, o mesmo responsável indicou que as vendas para Angola e Moçambique têm vindo a aumentar e que a China e a Coreia do Sul são os dois principais mercados na Ásia. De acordo com Óscar Gato, os vinhos do Alentejo enfrentam, contudo, com uma concorrência "muito forte" no mercado europeu, por parte dos vinhos da Austrália, Chile, Argentina e Nova Zelândia. A produção de vinho no Alentejo ronda, este ano, os 80 milhões de litros, valor idêntico a 2003, adiantou Óscar Gato, em declarações à Lusa, à margem da Festa da Vinha e do Vinho, certame que decorre em Borba, distrito de Évora, até domingo. O responsável da CVRA indicou que as previsões apontam para "uma boa qualidade" dos vinhos alentejanos na produção de 2004, com os tintos a apresentarem-se "acima da média". Dando seguimento à tradição e ao ditado popular "No dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho", alguns produtores apresentam hoje o vinho novo em magustos a realizar um pouco por todas as zonas vitivinícolas. No Alentejo são actualmente comercializadas cerca de 450 marcas de vinho, apenas de Vinho Regional Alentejano e de Denominação de Origem Controlada (DOC). Numa região onde a área de vinha instalada teve um "crescimento brusco" de 16.500 hectares, em 1999, para 21 mil hectares, em 2004, existem cerca de 130 produtores de vinho e entre 30 a 40 comerciantes que vendem vinho com marcas próprias, mas não são produtores. "O Vinho Regional Alentejano e o DOC têm uma fatia interessante no mercado português, nos vinhos comercializados em garrafa, que corresponde a 50 por cento do valor das vendas", disse Óscar Gato, explicando que o Alentejo produz apenas oito por cento da produção nacional. António Rosa, secretário técnico executivo da Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA), considerou, por seu turno, que "há excesso de vinha no Alentejo", defendendo que os agricultores da região suspendam temporariamente a plantação de vinha. "O sector pode crescer, tem capacidade para se desenvolver, mas não pode ser desta maneira, com a vinha a ter um crescimento disparatado na região, nos últimos anos, onde há muita gente que plantou vinha sem pensar na forma de escoamento do vinho", acrescentou. Em declarações à Agência Lusa, António Rosa explicou que situação está a criar problemas, uma vez que "os mercados do vinho, incluindo as exportações, não são fáceis. "Há novos produtores que vão ter graves problemas, ao apresentarem novas marcas de vinhos que as pessoas não conhecem e com preços, em alguns casos, acima da média", alertou. O Alentejo abrange oito sub-regiões vitivinícolas: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira, Moura, Évora e Granja/Amareleja.
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