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– 27-07-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Vinho: Reforma deve virar-se para o mercado, não apenas para o produtorPorto, 27 Jul Manuel Pinheiro, Também vice-presidente da Associa��o Europeia das Regi�es Vit�colas (AREV), estar� hoje reunido com mais 64 regi�es europeias em Brno, na República Checa para debater a proposta de reforma da OCM vitivin�cola apresentada em Junho por Bruxelas. Um dos objectivos de Bruxelas � limitar os excedentes de vinho existentes no mercado, provocados não s� pela dificuldade de escoamento, mas Também pela mudan�a de h�bitos que levaram � redu��o do consumo de vinhos. A proposta apresentada pela comiss�ria europeia para a Agricultura, Mariann Fischer-Boel, prev� ainda a destrui��o de 400 mil hectares de vinha e a redu��o de ajudas � produ��o. "A pol�tica de arranque da vinha não � recusada, mas pretende-se salvaguardar o ponto fundamental para alcan�ar o equil�brio do mercado através do aumento das vendas e não de um constante arranque da vinha", refere Manuel Pinheiro, numa nota distribu�da hoje sobre os assuntos que a CVRVV irá apresentar aos seus cong�neres europeus. Sedeada em Bord�us, a AREV agrupa a maioria das regi�es produtoras de vinhos e � presidida pela regi�o italiana de Alto Adige. Segundo o representante portugu�s nesta associa��o europeia, a posi��o portuguesa "não � de rejei��o da proposta da Comissão Europeia, mas sim de correc��o de alguns pontos essenciais para Portugal". Manuel Pinheiro defender�, durante a reuni�o, a necessidade "urgente" de desburocratizar as regras de produ��o, bem como de rotulagem. "Recusamos a proposta de que a Europa permita a elabora��o de misturas de vinhos europeus, com vinhos importados, pois cada vinho deve indicar de forma clara a sua origem", refere ainda. Embora de acordo com o fim das opera��es de destila��o subsidiadas, Manuel Pinheiro demonstrar� Também aos seus cong�neres a necessidade de estas não acarretarem um acr�scimo do pre�o das aguardentes, matéria-prima de qualidade necess�ria nomeadamente na elabora��o do Vinho do Porto. Segundo o respons�vel, dever� ainda manter-se o esfor�o europeu de reestrutura��o do vinhedo com o objectivo de "melhorar a qualidade dos vinhos e baixar os custos de produ��o sem necessariamente aumentar a produ��o". A CVRVV entende ainda que deve haver um "esfor�o crescente" na defesa das denomina��es de origem europeias, nomeadamente nas negocia��es com os EUA. No ambito espec�fico da Organiza��o Mundial do Com�rcio, acrescenta, importa ainda, de acordo com Manuel Pinheiro, que se combatam alegadas barreiras que alguns países colocam � importa��o dos vinhos, como � o caso do Brasil.
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