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– 28-02-2003 |
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Vinho : Estudo estratégico de Michael Porter apresentado em Maio em LisboaPorto, 27 Fev – Iniciado em Novembro de 2002, o estudo foi encomendado pela Viniportugal, encarregue da promo��o dos vinhos portugueses, � Monitor Company, de Michael Porter, representando um investimento de meio milh�o de d�lares. O objectivo, explica, � tra�ar um plano de ac��o do sector para os próximos 10 anos que permita "tirar o máximo partido de todos os desafios e oportunidades que se apresentam no mercado global". Isto num contexto de "concorr�ncia agressiva" por parte da Fran�a, It�lia, Espanha, Chile, Austr�lia, �frica do Sul, Calif�rnia e Argentina, a que acresce a "falta de imagem de Portugal no mundo, a inefici�ncia e burocratiza��o excessiva de grande parte das instituições oficiais que regulam e certificam o sector e alguma falta de estratégia global". De acordo com Paulo Amorim, da direc��o da Viniportugal, a presença de Michael Porter ainda não está assegurada, uma vez que estáo ainda a ser negociados patroc�nios que poder�o viabilizar a sua vinda a Portugal. Segundo adiantou, no ambito do estudo foram até agora realizadas entrevistas com "os protagonistas mais importantes" da fileira, em Portugal e no estrangeiro, incluindo empres�rios, distribuidores, jornalistas, respons�veis de garrafeiras e de grandes superf�cies. A partir de segunda-feira come�ar�o a reunir os quatro grupos de trabalho – marketing, viticultura, rela��es institucionais e investiga��o & desenvolvimento – constitu�dos no ambito do trabalho e em cujas conclus�es assentar� o plano estratégico. Entre os cerca de 40 elementos que constituem esses grupos contam-se nomes como Ant�nio Amorim, do grupo Amorim, o secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural, Bianchi de Aguiar, o director geral do Turismo, Rui Valente, o administrador do ICEP Alfredo Antas Teles e produtores como Lu�s Pato e Jo�o Portugal Ramos. Mas, segundo salienta Paulo Amorim, para ser bem sucedido o plano de ac��o definido terá ser acompanhado de "reformas substanciais no plano institucional e legislativo, da exclusiva responsabilidade da tutela pol�tica". Entre elas conta-se a reforma do sector vitivin�cola, "prometida pelo secret�rio de Estado Bianchi de Aguiar para sair até ao final de 2002", mas ainda por conhecer e implementar, refere. Para o Também presidente da direc��o da Associa��o Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas (ANCEVE), esta reforma dever�, sobretudo, passar pela atribui��o de uma "maior autonomia" �s comissões regionais de viticultura. Algo que, frisou, implica que os respectivos gestores passem a ser nomeados pelos agentes do sector e não pelo Estado e que haja uma delega��o de compet�ncias do Instituto do Vinho e da Vinha (IVV) para as comissões. Ainda "mais urgente", mas Também mais complicada porque "politicamente incorrecta" �, segundo Paulo Amorim, uma "reforma profunda" da estrutura fundi�ria das propriedades vitivin�colas portuguesas. � que, salientou, a dimensão média das propriedades nacionais � "rid�cula" de t�o fragmentada, assemelhando-se estas mais a "quintais" do que a verdadeiras propriedades, o que afecta seriamente a competitividade do sector e penaliza os agricultores. Para o presidente da ANCEVE, imp�e-se uma "revolu��o completa" a este nível., que implicaria que o Estado subsidiasse os propriet�rios de minif�ndios, sobretudo no Norte e Centro de Portugal, para que "mudassem de vida". Contudo, lamentou, esta � uma "mudan�a de fundo" que implica "coragem" pol�tica e "coer�ncia" e "mudan�as deste tipo não t�m andado na ordem do dia" em Portugal.
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