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– 28-02-2003 |
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Combust�veis : Gas�leo mais caro vai prejudicar agricultoresLisboa, 27 Fev A opini�o � partilhada pela Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA), Confagri (confedera��o das cooperativas agr�colas) e Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), embora esta organiza��o defenda que se trata de uma situa��o inevit�vel, no actual contexto internacional. Para Jo�o Dinis, da CNA, a decisão do Governo acontece num contexto de dificuldades econ�micas reflectidas, nomeadamente, na descida de seis por cento do rendimento dos agricultores, em 2002. A subida de dois c�ntimos do pre�o do gas�leo agr�cola, para 43 c�ntimos, "� mais um problema para cima dos j� sacrificados agricultores portugueses", salienta. Este aumento, que, segundo Jo�o Dinis, eleva j� para cerca de oito c�ntimos a subida do produto em ano e meio, "traduz um grande encarecimento de um factor de produ��o essencial", principalmente para as explora��es que utilizam maquinaria. Para a CNA, "o Governo devia reduzir mais os impostos sobre o gas�leo utilizado pelos agricultores" como forma de minorar os efeitos negativos. "� mais uma promessa não cumprida do Governo", salientou Jo�o Dinis, ao mesmo tempo que recorda que, em termos absolutos, o pre�o do gas�leo agr�cola em Portugal j� está ligeiramente acima dos valores praticados em muitas regi�es de Espanha. Também Maria Ant�nia Figueiredo, da Confagri, salienta as implica��es negativas que a actualiza��o dos pre�os dos combust�veis vai ter na actividade agr�cola, tanto directa como indirectamente. Por um lado, desde logo, a subida do valor a pagar pelo gas�leo agr�cola � negativa. Depois, o acr�scimo de 5,8 por cento do gas�leo rodovi�rio, para 74 c�ntimos, vai igualmente reflectir- se nos produtos que os agricultores t�m de comprar para desenvolver a sua actividade, como os adubos (devido ao custo do transporte). Assim, "agrava-se ainda mais a situa��o do sector agr�cola, j� fragilizado, e contribui-se para o pessimismo dos agricultores para os próximos tempos", defende Maria Ant�nia Figueiredo. Para a CAP, a altera��o trata-se simplesmente do resultado do funcionamento do sistema de fixação dos pre�os máximos dos combust�veis, que estáo indexados ao valor do petr�leo, a nível. internacional. Com os receios de uma guerra no Iraque, as cota��es do crude nos mercados internacionais t�m estado a subir, um aumento que se reflecte na actualiza��o mensal dos pre�os dos combust�veis, em Portugal, como acontece na Europa. Por isso, o secret�rio-geral da CAP, Lu�s Mira, refere que "� mau, mas não parece haver forma de evitar" a subida do pre�o do gas�leo. O Ministério da Economia anunciou hoje o aumento dos pre�os da gasolina e do gas�leo, para vigorar a partir de s�bado. A gasolina sem chumbo de 95 octanas passa a ter um pre�o máximo de 99 c�ntimos, mais dois c�ntimos, e a sem chumbo de 98 octanas fica nos 1,04 euros. O gas�leo rodovi�rio será mais caro quatro c�ntimos por litro, passando a custar 74 c�ntimos e o gas�leo agr�cola subirá dois c�ntimos, para 43 c�ntimos.
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