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– 05-10-2003 |
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Veterin�rios : Baston�rio diz que h� "car�ncia enorm�ssima" de inspectores sanit�riosBraga, 04 Out Jaime Menezes, que falava � margem do 4� Congresso da Ordem dos M�dicos Veterin�rios em Braga, defendeu a criação de um Corpo Nacional de Inspec��o Sanit�ria e lamentou que dezenas de inspectores de pesca e de carne trabalhem em regime de aven�a. Segundo Jaime Menezes, apesar de nunca como hoje ter existido tanta segurança para o consumidor da qualidade dos alimentos de origem animal, h� ainda defici�ncias. "H� uma car�ncia enorm�ssima de inspectores sanit�rios, e se a inspec��o dos produtos animais e dos animais � feita pelos veterin�rios, eles t�m de estar presentes", disse, criticando a "burocracia" do Ministério da Agricultura e das Pescas de entravar as propostas feitas pela Ordem em 2002 no sentido de criar um Corpo Nacional de Inspec��o Sanit�ria. Na sua perspectiva, os inspectores estáo a ser "maltratados", como se comprova pelo facto dos 40 inspectores da área do pescado estarem em regime de aven�a, e de 40 a 50 por cento dos cerca de 200 da área da carne estarem Também nessa situa��o. "A vigil�ncia �, ainda, insuficiente porque h� uma grande car�ncia de quadros e de constitui��o um corpo nacional de inspec��o com car�cter de controlo, tal como existem outros corpos a nível. de pol�cia ou da justi�a", apontou. Para o baston�rio, esta situa��o "não pode prolongar-se, sob pena dos respons�veis dos serviços porem em causa a Saúde pública. "Precisamos de um corpo de veterin�rios com estatuto, estabilidade, defini��o de compet�ncias, responsabiliza��o e regime de exclusividade", declarou. Disse que os veterin�rios interv�m na inspec��o sanit�ria, quer na Saúde animal e bem estar animal, quer procurando evitar que se propaguem ao homem certas doen�as dos animais, concretamente dos animais de companhia. O baston�rio falou sobre o recente caso de animais mortos num parque zool�gico nos A�ores ap�s terem sido injectados com um sopor�fero, dizendo que "abusivamente alguém foi fazer um trabalho que não tem compet�ncia e usurpou funções, pelo que vai ser accionado judicialmente pela Ordem". "não aceit�mos intromissões desse tipo", avisou, sublinhando que � preciso não esquecer que no Instituto da Conserva��o da Natureza h� apenas dois veterin�rios em regime de aven�a quando são precisos mais de 10 profissionais contratados e não com aven�as. Questionado sobre o rumo do ensino da Medicina Veterin�ria em Portugal, Jaime Menezes disse que "ainda não h� dificuldades de emprego", mas criticou o que apelidou de "incontin�ncia que reina desde 1978, ano em que havia uma s� escola de Medicina Veterin�ria quando hoje h� cinco". Sobre os problemas surgidos no dom�nio da segurança alimentara com a carne de vaca e com a de frango, o baston�rio disse que esta tem melhorado muito nos �ltimos anos, mas salientou que "não h� garantias a 100 por cento pois h� sempre riscos". "Fala-se muito do problema das carnes, mas pouco dos vegetais e das frutas, ningu�m fala nisso, mas a verdade � que as pessoas podem estar a consumir produtos vegetais altamente gravosos, provavelmente na g�nese de tumores", declarou.
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