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– 19-10-2012 |
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Universidade de Aveiro desenvolve equipamento que corta e acondiciona o mato para ser transformado em biocombust�vel
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� um verdadeiro dois em um para a limpeza da floresta. Primeiro corta o mato, reduzindo drasticamente o risco de inc�ndio. Depois, acondiciona a biomassa de forma a que esta possa ser facilmente transportada para fora do terreno e rentabilizada como biocombust�vel. Se a estas duas funcionalidades �nicas numa s� m�quina juntarmos o facto da mesma ter o tamanho ideal para facilmente ser acoplada e manobrada por num qualquer tractor agr�cola, ent�o temos a m�quina perfeita para os milhares de pequenos e m�dios propriet�rios florestais portugueses.
Desenvolvida por um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) a m�quina de corte e acondicionamento de biomassa não tem paralelo entre os enormes e caros equipamentos para limpeza florestal existentes no mercado mundial.
"Termos a possibilidade de cortar e acondicionar a biomassa dos matos florestais através de uma s� m�quina possibilita um trabalho cont�nuo, mais r�pido e eficaz", aponta Jos� Figueiredo, investigador do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA e um dos criadores do mecanismo que quer que se passe a falar menos de inc�ndios florestais em Portugal. A equipa da UA, ao inv�s, quer antes ouvir no futuro que os res�duos florestais, "um recurso que tem sido pouco valorizado por falta de equipamentos espec�ficos adequados ao processo", deixou de ser combust�vel nos inc�ndios para o passar a ser em sistemas de aquecimento de edif�cios.
"O equipamento faz um corte cont�nuo de arbustos através de l�minas m�veis alternadas e, através de um rolo de sa�da, acondiciona a biomassa para que possa depois ser aproveitada", desvenda Ant�nio Ramos, investigador do Departamento de Mec�nica da UA, um dos respons�veis pelo projecto.
através de l�minas de corte, de um rolo com dentes que arrasta o material lenhoso para o interior da estrutura e um segundo rolo que permite a sua sa�da devidamente acondicionado, esta m�quina, que procura empresas interessadas na sua produ��o, permite actuar em qualquer tipo de terreno.
Fonte: UA
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