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– 18-07-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
UE / Vinho: Jaime Silva teme arranque de vinha devido a prémios elevadosBruxelas, 18 Jul "H� um arranque previsto pela Comissão Europeia, em troca de "x" por hectare. No nosso país, o montante que corre levar� muita gente a arrancar a vinha. não podemos aceitar que haja um prémio cego ao arranque em que os países menos ricos são aqueles que v�o aderir mais porque o prémio � interessante", referiu. Esta foi a posi��o assumida por Jaime Silva na reuni�o do conselho de ministros da Agricultura da União Europeia (UE), em Bruxelas, na qual a Comissão Europeia apresentou uma comunica��o para uma futura reforma da Organiza��o Comum de Mercado (OCM) do sector. Entre as sugestáes feitas pelo executivo comunitário, consta o arranque até 400 mil hectares de vinha durante cinco anos – para o qual está previsto um prémio global de 2.400 euros -, a redu��o das ajudas ao sector e o fim dos apoios � destila��o, sob o argumento da necessidade de se produzir "menos e melhor" vinho. O objectivo de Bruxelas � limitar os excedentes de vinho existentes no mercado, provocados não s� pela dificuldade de escoamento, mas Também pela mudan�a de h�bitos, que levaram � redu��o do consumo de vinho. Apesar de reconhecer a "necessidade de uma reforma" no sector, o ministro portugu�s s� equaciona o arranque de vinha "desde que a par da reconversão e sujeito ao princ�pio da subsidiariedade", ou seja, no ambito de programas nacionais aplicados a determinadas regi�es e não de "forma cega" que leve ao abandono da produ��o. "O arranque pode ser a solu��o para os países que mais contribuem para os excedentes (como a Fran�a e It�lia) e que t�m alternativas, o que não � o caso portugu�s", acrescentou Jaime Silva. Portugal não regista habitualmente uma elevada quantidade de excedentes de produ��o mas, mesmo assim, pediu recentemente ajuda comunitária para a destila��o de 200 mil hectolitros de vinho de mesa, para a qual os produtores iráo receber 388 mil euros. As inten��es de Bruxelas proibir as ajudas � destila��o poder�o, no entanto, causar o maior problema a Portugal, uma vez este m�todo � utilizado no fabrico de produtos licorosos como o vinho do Porto. A par de Portugal, pronunciaram-se contra as propostas comunitárias Espanha, Fran�a, It�lia, Gr�cia, �ustria, Hungria, Luxemburgo e Malta. As propostas legislativas para a reforma da OCM do vinho são esperadas para o in�cio de 2007, pretendendo a Comissão Europeia que estejam em pr�tica em 2008.
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