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– 09-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
UE / Or�amento: Portugal pode perder 440 ME para desenvolvimento ruralBruxelas, 09 Dez Os 25 estáo na recta final das negocia��es das chamadas Perspectivas Financeiras 2007-2013, devendo os chefes de Estado e de Governo da UE tomar uma decisão sobre a matéria nas pr�ximas quinta e sexta-feira, em Bruxelas. Portugal foi um dos Estados-membros que quarta-feira, numa reuni�o dos ministros dos Neg�cios Estrangeiros, manifestou a sua oposi��o ao actual projecto de compromisso que vai agora ser alterado. O primeiro-ministro Jos� S�crates teve oportunidade de confirmar a recusa de Lisboa num encontro que teve em Londres com o chefe do Governo do Reino Unido, país que assume a presid�ncia rotativa da UE durante o segundo semestre do corrente ano. Segundo o Governo portugu�s, o projecto de compromisso actual prev� a manuten��o do nível. de fundos estruturais e de coesão para o país, em rela��o � proposta anterior (cerca de 19,1 mil milhões de euros de 2007 a 2013), apresentada pela presid�ncia do Luxemburgo e que recebeu em Junho passado o acordo de Lisboa. Mas a proposta actual prev� uma diminui��o dos dinheiros comunitários para o Desenvolvimento Rural (2,2 mil milhões na proposta luxemburguesa) que Lisboa não tinha até agora quantificado. Fonte da Comissão Europeia estimou hoje essa diminui��o em 20 por cento, ou seja, 440 milhões de euros. O primeiro-ministro do Reino Unido admitiu Também hoje, em Londres, haver "pouca margem de manobra" sobre o or�amento comunitário no período 2007-2013 e previu "negocia��es muito duras" que, a fracassarem, "ensombrar�o" a União Europeia (UE). "A pol�tica de Desenvolvimento Rural � a mais moderna e a �nica que não devia ter cortes", disse Freitas do Amaral quarta-feira em Bruxelas no final de um "conclave" dos ministros dos Neg�cios Estrangeiros. Para o chefe da diplomacia portuguesa, um dos dois "problemas globais" no projecto do Reino Unido � o facto de Londres defender uma "quebra muito grande" no princ�pio da solidariedade e da coesão entre os Estados-membros da UE com os países que aderiram recentemente a ser os principais prejudicados nos cortes previstos de fundos estruturais. O segundo problema grave prende-se com o facto de o Reino Unido continuar a recusar-se a aceitar o fim do chamado "cheque britúnico", um sistema negociado em 1984 para reduzir substancialmente a contribui��o de Londres para os cofres comunitários, numa altura em que o país era muita mais pobre do que actualmente. "Se o Reino Unido aceitar o princ�pio de que o "cheque" tem de acabar todos ficar�o satisfeitos", disse Freitas do Amaral.
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