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– 30-11-2005 |
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UE / Ambiente: Europa "sob pressão", Portugal tem de fazer progressosBruxelas, 29 Nov O relatério "O Ambiente Europeu – Situa��o e Perspectivas 2005" da AEA, apresentado hoje em Bruxelas, aponta as altera��es clim�ticas como o principal desafio ambiental que a Europa enfrenta e adverte que se não se agir desde j� a factura será "pesada". "Nos �ltimos anos avan��mos muito [na melhoria do ambiente] mas temos de avan�ar muito mais", referiu Jacqueline McGlade, directora executiva da Agência Europeia de Ambiente. Relativamente a Portugal, o relatério, que se reporta a dados de 2002 e 2003, indica que, "apesar de um desempenho global relativamente favor�vel" a nível. dos indicadores actuais, se t�m registado "progressos pouco animadores, que dever�o ser incentivados para evitar a deteriora��o das condi��es ambientais". "Algumas das áreas onde � necess�rio prestar especial aten��o são as emissões atmosf�ricas, sobretudo as emissões de precursores de ozono, as quais, tendo em conta a posi��o meridional do país, poder�o ter um impacte substancial na Saúde pública e nos ecossistemas", adverte o documento. Segundo os resultados apresentados pela AEA, Portugal ainda está muito aqu�m dos objectivos ambientais a nível. de tratamento de res�duos s�lidos, sobretudo na compostagem, um processo biol�gico de reciclagem de matéria org�nica com vista � produ��o de um fertilizante (sete por cento contra os 26 exigidos para 2005), e na recolha selectiva do lixo (sete por cento contra a meta de 26). Portugal Também deve fazer progressos a nível. de uma utiliza��o eficiente da �gua – sendo a agricultura respons�vel por 30 por cento do uso pouco eficiente – e na agricultura biol�gica, onde o investimento � fraco apesar do "enorme potencial" que existe no país, observa o relatério. Apesar de Portugal ter sido o segundo país da União Europeia que mais reduziu as suas emissões de gases com efeito de estufa (respons�veis pelo aquecimento global), de 2002 para 2003 – apenas ultrapassado pela Litu�nia -, a agência estima que não consiga cumprir as redu��es impostas para 2010. A nível. da utiliza��o de energias renov�veis (conseguidas através de elementos naturais como o vento, o mar ou o sol), Portugal regista um valor de 36 por cento para o uso total de energia, tr�s pontos percentuais abaixo da meta estabelecida para 2010. Um dos aspectos salientados neste relatério sobre o ambiente na Europa � o aquecimento global, com a AEA a salientar que os quatro anos mais quentes de que h� registo foram 1998, 2002, 2003 e 2004. Segundo o relatério, a temperatura média da Europa subiu 0,95 graus no s�culo XX – um valor 35 por cento superior ao aumento m�dio global de 0,7 graus -, e s� no Ver�o de 2003 desapareceram 10 por cento dos glaciares alpinos. "Se não adoptarmos medidas eficazes ao longo das várias d�cadas, o aquecimento global provocar� o desaparecimento dos glaciares e a expansão dos desertos a sul. A popula��o poder�, de facto, vir a concentrar-se no centro do continente", advertiu a presidente da AEA. A comiss�ria europeia com a pasta da estratégia da comunica��o, Margot Wallstrom – em representa��o da Comissão, face � aus�ncia do comissário do Ambiente, Stavros Dimas – considerou que este relatério apresenta "tr�s mensagens pol�ticas muito claras", designadamente que "a pol�tica ambiental europeia funciona", que "as mudan�as clim�ticas estáo a� e h� que minor�-las", e ainda que a "UE tem responsabilidades a nível. mundial e tem de assumir a lideran�a". O relatério "O Ambiente Europeu – Situa��o e Perspectivas 2005" � o primeiro que cont�m uma análise por país dos 25 Estados-membros da UE e ainda da Bulg�ria, Isl�ndia, Liechtenstein, Noruega, Rom�nia e Turquia. A Agência Europeia de Ambiente, criada em 1994, � um organismo que visa contribuir para alcan�ar melhorias significativas e mensur�veis no ambiente na Europa através do fornecimento de informação aos decisores pol�ticos e ao público em geral.
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