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– 22-11-2006 |
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Tubar�o-frade frequenta �guas portuguesas em busca de alimentoA presença de um tubar�o-frade em �guas portuguesas não � um facto anormal, pois estes peixes frequentam o Oceano Norte em busca de algas e pequenos crust�ceos, segundo um especialista em biologia marinha. Quatro pescadores da embarca��o "Sempre Coragem", de Sesimbra, capturaram acidentalmente na madrugada de ontem um tubar�o com cerca de sete metros de comprimento e 2,5 toneladas, enquanto pescavam peixe-espada preto a cerca de mil metros de profundidade. O peixe foi rebocado para o porto de Sesimbra para ser retirado da �gua pelos serviços da C�mara Municipal de Sesimbra e de seguida transportado para um aterro. Segundo o bi�logo marinho �lio Vicente, o tubar�o-frade � o segundo maior peixe do mundo, podendo atingir 10 a 12 metros de comprimento na fase adulta, sendo apenas ultrapassado pelo tubar�o-baleia que pode atingir 18 metros de comprimento. O tubar�o-frade alimenta-se de planct�n (algas e pequenos crust�ceos), � amistoso e não � perigoso para o ser humano. "Os tubar�es-frade vivem no Oceano Atl�ntico e não � nada invulgar aparecerem na costa portuguesa, a cerca de 15 milhas (20 quil�metros)", refere o especialista, adiantando, no entanto que "o que não � vulgar � encontr�-los a dois ou tr�s quil�metros da costa". Os tubar�es-frade gostam de �guas temperadas – não se encontram em �guas quentes ou g�lidas – e s� se alimentam de pequenos animais marinhos e algas, "não oferecendo perigo nem para uma sardinha", garantiu o bi�logo marinho, lembrando que "não t�m dentes e que se limitam a filtrar micro-organismos". O tubar�o-frade � uma esp�cie considerada "vulner�vel" na lista internacional de Conserva��o da Natureza, ou seja a m�dio prazo – 10 anos – poder� estar amea�ada", muito devido �s capturas de pescadores na fase jovem do animal, que demora muito tempo a chegar � fase adulta e reprodutora, referiu �lio Vicente. Na lista internacional de Conserva��o da Natureza existe a categoria de extinto, criticamente amea�ado de extin��o, amea�ado e vulner�vel. Segundo o especialista, h� cerca de 400 especies de tubar�es e muitas delas j� são consideradas vulner�veis, como � o caso do tubar�o-frade.
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