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– 12-07-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Tondela: Adega cooperativa vendida por 1,61 milhões de eurosA adega cooperativa de Tondela foi ontem vendida em leil�o por 1,61 milhões de euros � Betomil, uma empresa de Vila Franca de Xira de compra e venda de propriedades. A base de licita��o era de 1,6 milhões de euros, representando a proposta mais elevada apresentada � leiloeira – precisamente pela empresa que hoje a comprou – depois de um primeiro leil�o realizado sem �xito a 15 de Maio. Nesse dia, o patrim�nio da adega, que inclui um edif�cio de quatro pisos e cave com uma área de 3.400 metros quadrados e um stock de vinho, foi a leil�o por 3,969 milhões de euros, mas nenhuma das ofertas feitas se aproximou sequer de metade do valor. Ficou ent�o em aberto a possibilidade de serem apresentadas novas propostas � leiloeira, cabendo depois ao administrador da insolv�ncia e � comissão de credores optar pela mais alta, mas estes decidiram realizar novo leil�o para que houvesse transpar�ncia no processo. Neste período, a Betomil ofereceu a quantia mais elevada – 1,6 milhões de euros – valor que hoje serviu de base de licita��o. Depois de muita insist�ncia do leiloeiro, e quando estava prestes a fazer a adjudica��o � Betomil, um representante da empresa Regi�es Reunidas, do sector vin�cola, ainda ofereceu 1,605 milhões de euros, valor que foi imediatamente coberto por Miranda Alves, da empresa de Vila Franca de Xira. No in�cio do leil�o, o presidente da C�mara de Tondela, Carlos Marta, contou ter sido contactado esta semana por várias imobili�rias, �s quais reiterou que não autorizar� constru��o de pr�dios no local, apesar de o Plano Director Municipal o permitir. Desde o in�cio do processo que Carlos Marta tem defendido que o local deve continuar destinado ao sector vitivin�cola, para dar resposta aos produtores da regi�o. Miranda Alves explicou aos jornalistas que a Betomil � "uma empresa de compra e venda de propriedades" e que não � sua intenção construir no local da adega. "A minha intenção real era vender isto aos s�cios", esclareceu, considerando que estes se podem juntar e "arranjar dinheiro" para ficar com a adega. O empres�rio coloca Também a possibilidade de "chegar a um acordo (com uma comissão de produtores) para pagarem uma renda mensal e continuarem a produzir vinho". "H� duas possibilidades: ou o arrendamento ou a venda", frisou, considerando ter feito um bom neg�cio, porque a adega "� um im�vel que tem sempre o seu valor" mesmo que não haja autoriza��o para constru��o. A 15 de Maio, a proposta de oferta mais elevada para a totalidade dos bens tinha sido de 1,1 milhões de euros, apresentada pelo empres�rio Alfredo Rodrigues Cruz, armazenista de vinho sedeado em Lageosa do D�o (Tondela). Alfredo Cruz contou aos jornalistas que chegou a apresentar uma proposta de 1,601 milhões de euros � leiloeira, que lhe enviou um contrato, mas que posteriormente o administrador da insolv�ncia e a comissão de credores decidiram fazer novo leil�o. No entanto, como "o sector vin�cola está muito mau", admite que a adega de Tondela "nem sequer vale 1,6 milhões de euros". A adega de Tondela, criada h� 57 anos e que tem 800 associados, foi a primeira da regi�o do D�o a falir. Conta com um passivo superior a sete milhões de euros, sobretudo ao Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas (IFADAP) e � banca.
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