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– 22-03-2004 |
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Tauromaquia : Congresso propõe grupo de pressão e exige mudançasSalvaterra de Magos, 21 Mar Reunidos em congresso desde sexta-feira, em Salvaterra de Magos, representantes de diversos sectores da Festa Brava – toureiros, ganadeiros, forcados, empresários, aficionados – reivindicaram hoje o "total empenhamento" do Ministério da Agricultura "na derrogação da normativa da União Europeia que, devido à BSE (doença das vacas loucas), equipara o toiro de lide às restantes raças bovinas". Os representantes do sector não compreendem que continue interdita a exportação do toiro de lide, "contribuindo para a asfixia económica deste subsector ganadeiro em Portugal". Nas conclusões do Congresso é exigido à Inspecção Geral das Actividades Culturais que inclua no regulamento que está a elaborar "normas eficazes que permitam uma verdadeira reestruturação da actividade tauromáquica". O presidente do Congresso, Manuel Andrade Guerra, disse à Agência Lusa que o que se pretende em concreto é que, por um lado, seja dado o devido relevo ao toiro bravo, principal protagonista da festa brava, e que, por outro, se eliminem as "anomalias que prejudicam o normal desenrolar das lides". Entre estas, referiu aspectos que tornam o espectáculo tauromáquico "excessivamente longo e com falta de ritmo", sendo, no seu entender, de introduzir alterações como a duração das lides, o número de ferros suplementares, um melhor adestramento dos jogos de cabestros, pormenores que, entre outros, podem contribuir para um espectáculo "mais eficaz, mais rápido, com mais ritmo", logo mais atractivo para os espectadores. Os congressistas propõem ainda aos responsáveis dos vários sectores da tauromaquia para se constituírem em grupo de pressão "sistemática sobre os poderes públicos que regem o espectáculo tauromáquico". Esse grupo deverá trabalhar também no sentido de envolver os meios académicos "na análise estratégica do sector" e desenvolver uma campanha de promoção da imagem da Festa Brava. As conclusões apontam ainda para a exigência, junto do ministro da Presidência, "entidade que tutela a RDP e a RTP", da criação de "espaços de divulgação temática e institucional da tauromaquia portuguesa". Investimento na melhoria da funcionalidade e conforto das praças de toiros, condições de segurança e funcionalidade das enfermarias das praças e valorização do Corpo de Delegados Técnicos Tauromáquicos (com reforço da sua autoridade como garantia do cumprimento da legislação) são outras exigências saídas do Congresso. O primeiro congresso nacional de tauromaquia realizou-se em Lisboa em 1971, tendo passado três décadas até à realização do segundo, que decorreu em Santarém em 2001.
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