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– 30-06-2005 |
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Tabaco: Fim de ajudas da UE leva Governo e agricultores a estudar alternativasIdanha-a-Nova, Castelo Branco, 29 Jun Para o ministro da Agricultura, Jaime Silva, que hoje esteve presente no semin�rio "Oportunidades de Reconversão das Explora��es Agr�colas dos Produtores de Tabaco do Concelho de Idanha-a-Nova", os agricultores da regi�o "deram j� provas" do seu valor, e � preciso "manter a actividade e valor acrescentado na regi�o". "Em conjunto com os agricultores, teremos de encontrar as alternativas a uma cultura que vai deixar de ter apoios e que � importante em termos de economia regional", afirmou o ministro � agência Lusa. "Estou com eles para ver como poderemos a prazo, até 2010, encontrar as alternativas, para quando o regime do tabaco passar �s ajudas completamente desligadas da produ��o do tabaco", adiantou. Para Jaime Silva, a aposta no tabaco prova que "os agricultores aproveitaram essa imensa oportunidade, que foi a especializa��o e constitui um caso de sucesso a nível. nacional, e o sistema de incentivos da União Europeia e conseguiram ter aqui tabaco de qualidade". "Cabe agora ao Governo decidir de que forma � que seráo enquadrados os subsídios que eram dados � produ��o de tabaco nas alternativas que teráo de ser encontradas em conjunto com os agricultores", afirmou. O ministro considerou ainda que a redu��o de ajudas decidida pela UE não vai responder cabalmente � redu��o do consumo de tabaco, mas apenas aumentar a importa��o. "não podemos mistificar de que deixando de se produzir tabaco se vai deixar de fumar. A União Europeia tem fronteiras cada vez mais reduzidas na protec��o e se não produzirmos tabaco temos de o importar", afirmou. Para o ministro, "o problema não está na produ��o do tabaco, mas antes no seu consumo e nas medidas a tomar a nível. do Governo e dos Governos da EU, no seu conjunto". Segundo Ant�nio Abrunhosa, presidente da Associa��o de Produtores de Tabaco (APT), o cultivo de tabaco na regi�o � feito por 100 explora��es, com dois mil hectares no total, e vale 15 milhões de euros. A zona tem voca��o para olival, vinhos e queijos e ainda algumas horto-frut�colas que constituem janelas de oportunidade. Para Abrunhosa, a prioridade �, para j�, "preparar condi��es para que se possa continuar a produzir tabaco e ganhar dinheiro". Caso não seja poss�vel, afirmou, � necess�rio "conseguir encontrar alternativas rent�veis e que mantenham quer a rentabilidade das explora��es agr�colas e o rendimento que até era gerado".
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