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– 19-11-2009 |
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Semana do mar ou semana da vergonha?
Segundo dados publicados esta semana pela SPEA, através da BirdLife International, em cada ano morrem mais de 200.000 aves marinhas na Europa por causa da captura acidental nas artes de pesca. Esta sexta-feira, os ministros da pesca Europeus v�o reunir em Bruxelas e iráo debater, entre outros assuntos, os resultados da passada reuni�o do ICCAT mas, tendo em conta o comportamento da Europa nesta última semana, não podemos esperar nada de bom� Esta semana, a semana do Dia do Mar em Portugal, trouxe-nos alguns exemplos da falta de compromisso de Portugal e da Europa no que respeita � biodiversidade marinha. Mais de 40 na��es pesqueiras juntaram-se recentemente na cidade de Recife, no Brasil, na reuni�o anual do ICCAT. O objectivo: travar a sobrepesca do Atum e a morte acidental das aves marinhas. Segundo dados publicados esta semana pela BirdLife International, em cada ano morrem capturadas acidentalmente e s� na Europa mais de 200.000 aves. são mortes absolutamente desnecess�rias que poderiam evitar-se com medidas simples, baratas e testadas cientificamente. Neste sentido, a BirdLife prop�s implementar medidas obrigatérias de mitiga��o nos barcos atuneiros. A União Europeia dividiu-se, alguns países, como o Reino Unido, apoiaram esta medida, outros, como Portugal, argumentaram que não tinham capacidade para o fazer nas suas �guas. Pelos vistos 200.000 aves mortas por ano não são raz�o suficiente para se tomarem medidas urgentes. Na mesma reuni�o, o Atum Albacora (o mais amea�ado do mundo) não ficou muito melhor�os cientistas solicitaram uma quota m�xima de 8.000 toneladas em 2010. Os governos, e Portugal � frente deles, olharam para outro lado e aprovaram uma quota de 13.500 toneladas, ou seja, quase o dobro do recomend�vel. Segundo Iv�n Ram�rez, Coordenador Marinho Europeu da BirdLife International, �Portugal, o país com a maior Zona Econ�mica Exclusiva da UE, deveria ser o l�der Europeu nas áreas da investiga��o e protec��o da biodiversidade marinha. No entanto a realidade � bem diferente: a rede de áreas Marinhas Protegidas em Portugal continua em stand-by, Portugal não fez absolutamente nada para travar as mortes de milhares de aves no Atl�ntico ou no Mediterr�neo, os recursos financeiros dedicados � fiscaliza��o das pescas são min�sculos e a vontade pol�tica � praticamente inexistente. Os Portugueses devem saber que os seus pol�ticos , e sobretudo os continentais, falam do mar apenas de forma ret�rica, porque na pr�tica pouco ou nada fazem para o proteger.�
Fonte: spea
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