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– 09-08-2004 |
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Secret�rio de Estado da Agricultura contra "inverdades" sobre instala��o na Goleg�Santar�m, 08 Ago David Geraldes disse hoje � Agência Lusa que vai para a Goleg� porque, de facto, não existiam condi��es para se instalar num prazo de duas a tr�s semanas em Santar�m. O secret�rio de estado disse fazer questáo de "repor a verdade", depois de ter surgido para a opini�o pública a ideia de que tinha condi��es para se instalar de imediato no Centro Nacional de Exposi��es e Mercados Agr�colas (CNEMA), em Santar�m, e que s� não o fez porque não quis. Segundo o secret�rio de Estado, essa possibilidade foi-lhe "ventilada" nos muitos contactos que manteve com o presidente da c�mara municipal de Santar�m, mas "nunca apareceu como uma hip�tese", pelo que considera estranho que Rui Barreiro (PS) a apresente agora como a solu��o mais vi�vel e imediata. Sublinhando que a Confedera��o de Agricultores de Portugal (CAP) det�m a maioria do capital do CNEMA e que não teve qualquer contacto da presid�ncia do Conselho de Administração, David Geraldes estranha que Rui Barreiro, sendo uma das partes, surja a mostrar, sem ouvir os outros intervenientes, instala��es que não são propriedade da autarquia e que estáo ocupadas com os gabinetes da administração e dos v�rios departamentos do centro de exposi��es. David Geraldes lamentou ainda que o autarca socialista não tenha dado resposta, dentro do prazo que lhe foi pedido, para estudar a possibilidade de a Secretaria de Estado da Agricultura e Alimenta��o (SEAA) se instalar na Casa do Campino, um edif�cio que além de possuir todas as condi��es � detentor de um "forte simbolismo" para o sector. O facto de ali funcionar a Regi�o de Turismo do Ribatejo e um n�cleo da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, invocado inicialmente pelo presidente da c�mara, poderiam, no seu entender, ser resolvidos. As outras possibilidades que foram sendo avan�adas pelo presidente da autarquia escalabitana, todas propriedade do Estado, foram sendo exclu�das, ou por não reunirem condi��es ou por requererem obras que levariam meses, afirmou. Entre elas inclu�am-se umas instala��es devolutas no edif�cio do Governo Civil, o im�vel do Instituto da Vinha e do Vinho, junto � Escola Superior Agr�ria – para o qual está a ser estudada a transfer�ncia da Direc��o Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste e que vai obrigar a obras consider�veis -, a Esta��o Zoot�cnica Nacional, no Vale de Santar�m, e o primeiro andar do edif�cio dos correios que, disse, além de obras, implicaria o pagamento de uma renda. David Geraldes disse � Lusa que, de forma discreta, tanto ele como o ministro da Agricultura, Costa Neves, visitaram instala��es que pertencem ao Ministério da Educa��o, situadas no Bairro de S. Bento, onde tem funcionado o Centro da área Educativa da Lez�ria e M�dio Tejo, servi�o que tem vindo a ser desactivado mas que mant�m no local uma d�zia de funcion�rios. Sendo a melhor das hip�teses, acabou por ser Também posta de lado, porque as obras de adapta��o, que inclu�am a criação de uma entrada independente da do CAE, demorariam perto de tr�s meses, afirmou. "não houve, da parte da c�mara de Santar�m, nenhuma proposta de resolu��o imediata. Todas as propostas eram patrim�nio da Administração Central a exigirem obras. Para além de declarações de inten��es não tive nenhuma proposta concreta para avan�ar", afirmou David Geraldes. Garantindo que houve, da sua parte, "todo o empenhamento" para que a SEAA fosse para Santar�m, David Geraldes afirmou que "se tivesse havido condi��es" para se instalar na capital do distrito num prazo de duas a tr�s semanas "concerteza não teria ido para a Goleg�". Sublinhando que a sua rela��o com o autarca socialista, tanto como director regional da Agricultura como no conselho de administração do CNEMA, sempre foi "cordata e af�vel", David Geraldes assegurou que o seu comportamento para com a c�mara de Santar�m em nada será afectado pela forma como decorreu este processo. Por outro lado, frisou a import�ncia da instala��o em Santar�m da DRARO, um �rg�o operativo e de apoio efectivo aos agricultores, que vai representar a transfer�ncia de cerca de 200 funcion�rios até aqui a funcionar em Vila Franca de Xira. A instala��o da SEAA na Goleg� – cerca de uma dezena de pessoas – acontecer� ainda este m�s, num palacete do s�culo XVII cedido gratuitamente pela autarquia (igualmente de maioria socialista), que se responsabiliza Também pelas obras de adapta��o necess�rias. David Geraldes descartou ainda qualquer leitura pol�tico-partid�ria � decisão tomada, afirmando que quem o conhece sabe que "nunca entraria num jogo desses", numa refer�ncia �s alus�es do PS local de que a decisão se insere na estratégia do PSD de conquistar a c�mara de Santar�m nas pr�ximas aut�rquicas.
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