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– 31-03-2005 |
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Seca : Situa��o na agricultura e nos sistemas públicos de regadioNo �ltimo Relatério de Acompanhamento Quinzenal da Seca 2005 (16 a 30 de Março), hoje divulgado, pode ler-se que a situa��o actual de seca � a mais grave desde 1990 e quando comparada com a situa��o em 1981 verifica-se que h� uma maior percentagem de territ�rio nas classes de seca severa e extrema. No mesmo relatério refere-se que, em rela��o a 15 de Março, verifica-se um desagravamento da situa��o de seca, em particular nas regi�es do Norte, com diminui��o significativa das áreas afectadas nas classes de seca severa e extrema, e aumento das áreas em seca moderada e fraca. De assinalar ainda que parte das regi�es Centro e toda a regi�o Sul se mant�m em situa��o de seca severa a extrema. Quanto � situa��o na agricultura e nos sistemas públicos de regadio � dito que as principais culturas afectadas são os cereais praganosos (trigo, triticale e cevada), bem como os prados, as pastagens e as culturas forrageiras, que t�m influ�ncia na alimenta��o das diferentes especies pecu�rias. As condi��es de abeberamento do gado em pleno campo estáo igualmente comprometidas por falta de �gua. Relativamente ao 1� Relatério Quinzenal não se verificam altera��es significativas na situa��o das reservas h�dricas dispon�veis nas albufeiras que beneficiam os principais aproveitamentos hidroagr�colas, pelo que as medidas j� adoptadas não sofreram altera��es relevantes, excep��o feita no aproveitamento hidroagr�cola de Silves, Lagoa e Portim�o onde se irá proceder � transfer�ncia de 3.0 � 106 m3 da albufeira do Funcho para a albufeira do Arade, de modo a satisfazer as necessidades de rega nos pomares de citrinos. A situa��o nos per�metros de rega públicos �, em s�ntese, a seguinte:
Os impactos mais significativos na actividade agr�cola de regadio numa base concelhia verificam-se em Aljustrel (4064 ha), Ferreira do Alentejo (645 h), Santiago do Cac�m (331 ha), Silves (1458 ha), Portim�o (138 ha) e Lagoa (704 ha). O relatério d�-nos um panorama da expressão do fen�meno de seca, que � natural, e dos seus impactos nas actividades humanas, que podemos descrever, para a segunda quinzena de Março, em termos meteorol�gicos, como afectando a totalidade do territ�rio do Continente com �ndices de seca de valor mais elevado no sul e litoral com extensão até ao Minho. Outro par�metro que caracteriza a seca meteorol�gica e que tem impacto nas actividades agr�colas � o teor da �gua no solo, que na metade sul do Continente está abaixo dos 50% dos valores m�dios para a �poca, na metade Sul do territ�rio. As perspectivas para a pr�xima quinzena são de continua��o de situa��o clim�tica sem precipita��o significativa nos próximos 10 dias, estabiliza��o dos caudais na rede hidrogr�fica, a manuten��o da tend�ncia para a descida do nível. dos aqu�feros e a diminui��o de forma controlada e normal do volume de �gua nas albufeiras.
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