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– 19-01-2005 |
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Seca : Ministro Agricultura recusa accionar j� fundo calamidade no Baixo AlentejoBeja, 18 Jan "O fundo de calamidade � uma hip�tese excepcional�ssima e o Governo está disponível. para o accionar, mas apenas quando a situa��o no terreno comprovar que � uma medida necess�ria", justificou. O ministro da Agricultura falava aos jornalistas em Beja, na sede da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA), ap�s uma reuni�o de trabalho sobre o empreendimento, na qual participou Também o ministro das Cidades, Jos� Lu�s Arnaut. � espera de respostas do ministro e reivindicando apoios do Governo, no exterior do edif�cio, encontrava-se uma delega��o da Federa��o de Agricultores do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (FAABA), para quem a situa��o de seca na regi�o � "a pior de todos os tempos". "J� tivemos secas graves, em 1980 e 1992, em Abril ou Maio. Esta come�ou em Setembro, não h� uma gota de �gua e o Governo tem de assumir o estado de calamidade, porque a campanha cereal�fera está perdida e não h� pastagens para o gado", frisou Sebasti�o Rodrigues, porta-voz da FAABA. além disso, a delega��o da FAABA, que se deslocou segunda- feira � Goleg� para reunir com o secret�rio de Estado da Agricultura, tendo sido recebida apenas por outros representantes do ministério, garante Também que, � situa��o de seca, "acresce o sequestro sanit�rio dos ovinos e caprinos" no Alentejo devido � doen�a da L�ngua Azul. Confrontado pelos jornalistas com estas queixas, o ministro da Agricultura disse estar a par da "fase dif�cil" que os agricultores do Baixo Alentejo estáo a passar, mas salientou que, para j�, os apoios não passam pelo fundo de calamidade. "O pr�prio fundo tem que ser concertado com Bruxelas, em função da situa��o. Por agora, estamos em contacto permanente, várias vezes ao dia, com as confedera��es que representam os agricultores para recolher toda a informação", argumentou. Afirmando estar ciente da necessidade de chuva no Alentejo, o ministro preferiu real�ar que j� foram disponibilizadas "várias medidas" para apoiar os agricultores, como a antecipa��o do pagamento dos prémios comunitários e o financiamento, por parte do Estado, das vacinas aos animais alvo do cord�o sanit�rio devido � doen�a da "L�ngua Azul". "Essa opera��o de vacinação vai ser toda financiada pelo Governo e estamos Também em contacto com Bruxelas para a criação de derroga��es que permitam o pastoreio dos animais em terrenos de ‘set- aside’, ou seja, � margem da utiliza��o agr�cola", explicou. Um conjunto de apoios dispon�veis está para consulta "no site do Ministério da Agricultura", frisou ainda o governante, garantindo que o contacto com os agricultores "está aberto", mas que � prefer�vel ser feito "através das confedera��es e não das dezenas de federa��es existentes no país". "Estou informado sobre a situa��o, mas se h� coisa que não sei nem posso fazer, � trazer a chuva", ironizou, quando questionado sobre se j� apelou ao são Pedro: "Rezar j� rezei, mas ainda não resultou". A delega��o da FAABA, afecta � Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), acabou por ser recebida informalmente por Costa Neves, embora Sebasti�o Rodrigues tenha dito aos jornalistas, no final, que as explica��es "não satisfizeram as reivindica��es" dos agricultores. "� vergonhoso que um ministro nos diga que tem de pedir autoriza��o � CAP para nos receber. Vamos reunir a FAABA e tentar, mais uma vez, agendar uma reuni�o, mas agora tudo fica nas m�os dos agricultores", argumentou, sublinhando que "dentro de 15 dias, ainda vai haver mais animais a morrer com fome". Recusando-se a precisar, até � reuni�o da FAABA agendada para sexta-feira, se os "homens da terra" v�o sair para a rua com protestos, o porta-voz limitou-se a levantar a "ponta do v�u" sobre o que poder� seguir-se. "Certamente, todos se lembram de Ourique (palco de uma grande manifesta��o, h� poucos anos)!", disse. Sebasti�o Rodrigues criticou Também a CAP, por, neste momento, "não representar os agricultores alentejanos" e lanãou um apelo ao presidente daquela estrutura, Jo�o Machado, para se juntar aos protestos. "� mais dif�cil de apanhar do que o ministro e j� lhe pedimos ajuda, mas não obtivemos sequer uma resposta", concluiu.
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