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– 07-05-2005 |
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Seca: Milho e tomate seráo culturas mais afectadas por falta de �guaLisboa, 06 Mai Em declarações � agência Lusa, Lu�s Mira explicou que em alguns locais, como em Beja, não h� disponibilidade de �gua e, em outros, h� pouca �gua. Por isso, os contactos com v�rios agricultores levam Lu�s Mira a estimar uma quebra de produ��o de milho que pode situar-se entre 40 e 50 por cento na campanha a decorrer. No entanto, vai ser dif�cil avaliar se as redu��es de produ��o se devem � seca ou � entrada em vigor das novas regras da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC), reconheceu o respons�vel da CAP. Respons�veis do sector, como o pr�prio ex-ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, defendiam que o pagamento de apoios sem liga��o � produ��o podia dar origem a uma diminui��o da actividade agr�cola. Com as altera��es da PAC que entraram em vigor em Janeiro, os apoios aos agricultores são pagos com base no hist�rico de produ��o das terras e não na produ��o efectiva. As zonas onde se concentra mais a produ��o de milho que se destina ao consumo e cuja sementeira está agora a come�ar são Alentejo e Ribatejo. J� na regi�o Norte, como em Entre-Douro-e-Minho, o milho � utilizado como forragem, ou seja, alimento para o gado. E nesta zona, como disse � Lusa o vice-presidente da Associa��o de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Carlos Neves, h� alguma área semeada de milho, mas os produtores estáo preocupados. "Num ano normal, as culturas são regadas dois a tr�s meses [de Ver�o], mas agora os n�veis de �gua [armazenada] estáo muito baixos e não sabemos como vai ser", referiu. As plantações de tomate encontram-se igualmente mais no Ribatejo e no Alentejo, junto das f�bricas de concentrado. O ministro da Agricultura, Jaime Silva, disse que a seca em Portugal "� grave e s�ria, mas ainda não � de calamidade", argumentando que para aplicar o mecanismo excepcional respectivo � necess�rio 50 por cento de quebras no rendimento. Na quinta-feira, o conselho de ministro aprovou tr�s linhas de cr�dito para minimizar os preju�zos acusados pela seca, que seráo usadas para a assegurar a alimenta��o e a �gua aos animais e para financiar o sector horto-frut�cola.
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