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– 07-10-2005 |
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Seca: Manifesta��o de agricultores em Lisboa antecipada para dia 25Beja, 06 Out Os agricultores deslocam-se � capital para protestarem contra a pretensa falta de apoios governamentais para minimizar os efeitos da seca. Em comunicado, a Federa��o das Associa��es de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) explica que a altera��o na data foi tomada em conjunto com a Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP). Segundo a federa��o representativa dos agricultores alentejanos, a antecipa��o da manifesta��o dos "homens da lavoura" para 25 de Outubro pretende evitar que coincida com o protesto de ju�zes, magistrados do Ministério público e funcion�rios judiciais, entretanto Também marcado para dia 26. "Tendo sido marcada uma greve e uma manifesta��o do sector judici�rio em Lisboa para 26 de Outubro, o que faria coincidir o protesto com o dos agricultores, fica antecipada para o dia 25 a manifesta��o" do sector agr�cola, pode ler-se no comunicado da FAABA. A nova ac��o de protesto dos agricultores, desta vez em Lisboa, foi agendada para o dia 26 aquando da manifesta��o realizada em Beja, nos dias 28 e 29 do m�s passado, Também convocada pela CAP e pela FAABA. Em plen�rio, os participantes dessa concentra��o, que chegou a reunir "milhar e meio" de agricultores, segundo as entidades promotoras e a PSP local, decidiram levar as suas reivindica��es � capital, por considerarem "insuficientes" os apoios do Governo para mitigar os efeitos da seca. O presidente da CAP, Jo�o Machado, prometeu na altura que o protesto em Lisboa iria ter "maior abrang�ncia de reivindica��es", para exigir Também "outra pol�tica agr�cola nacional e comunitária". Confrontado com a posi��o dos agricultores reunidos em Beja, o ministro das Agricultura, Jaime Silva, disse em Santar�m, a 29 de Setembro, que s� compreenderia as manifesta��es do sector se o Governo não cumprisse os apoios � seca prometidos. Jaime Silva assegurou Também o pagamento dos apoios prometidos para a última quinzena de Outubro e recordou que o montante negociado em Bruxelas para ser pago a partir do fim do m�s � de 425 milhões de euros, uma parte dos quais (55 milhões) � dinheiro para os agricultores portugueses.
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