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– 11-02-2005 |
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Seca : Agricultores do Baixo Alentejo consideram insuficientes apoios do GovernoBeja, 10 Fev Em declarações � Agência Lusa, Manuel Castro e Brito, presidente da FAABA, garantiu que o "pacote" de ajudas que o Ministério da Agricultura come�ou hoje a distribuir aos produtores � "manifestamente insuficiente", sobretudo atendendo � "seca extrema que afecta o Baixo Alentejo". "Desses 25 milhões de euros, s� uns 10 a 15 milhões � que são para ajudas directas para a alimenta��o dos animais, devido � seca e o restante � para a campanha de vacinação da febre catarral (ou L�ngua Azul). Ora, os agricultores não podem estar contentes", disse. O ministério da Agricultura, Pescas e Florestas anunciou que, a partir de hoje, come�am a ser distribu�dos os cerca de 25 milhões de euros aos produtores cujos animais foram afectados pela seca e pela febre catarral. Segundo Castro e Brito, no que concerne � produ��o animal, as verbas a disponibilizar aos agricultores v�o dar para "pagar um m�s de alimenta��o a uma ovelha e a uma vaca". "O Governo alargou estas ajudas para alimentar os animais a toda a área afectada pela ‘L�ngua Azul’, desde a Beira Baixa ao Algarve. � l�gico que este dinheiro, distribu�do por cada agricultor, não d� para alimentar todo o efectivo pecu�rio e vai durar apenas um m�s", frisou. A FAABA pretende, ap�s as elei��es de 20 de Fevereiro, agendar uma data para se deslocar a Bruxelas, para tentar sensibilizar a Comissão Europeia para "a situa��o desesperada que se vive" na regi�o alentejana, devido � seca. "At� �s elei��es não vale a pena porque, agora, tudo isto � s� pol�tica. Estas medidas do Ministério são apenas propaganda com fins eleitoralistas", argumentou, lembrando que o ministro Costa Neves � o candidato do PSD pelo c�rculo de Portalegre. Quanto aos apoios para a vacinação dos ovinos e caprinos afectados pela "L�ngua Azul", Castro e Brito Também os considerou "insuficientes", frisando que os Agrupamentos de Defesa Sanit�ria (ADS) v�o ter que "inventar o resto do dinheiro necess�rio, para não sobrecarregar mais os produtores". "Temos que ir buscar a vacina a Lisboa, arranjar veterin�rios, pagar transportes, entre outras despesas. O Estado não vai pagar tudo, o que penaliza os produtores, numa altura em que a seca e os pre�os de mercado j� causaram preju�zos irrecuper�veis", afirmou. Estas mesmas cr�ticas tinham j� sido avan�adas, esta semana, pela União dos ADS do Alentejo – englobam 1,5 milhões de ovinos e 400 mil vacas -, que concordou iniciar a campanha de vacinação mas condenou a "não assump��o do pagamento integral por parte do Estado das ac��es de controlo e erradica��o da doen�a". "Estas organizações de produtores t�m sido sistematicamente penalizadas na distribui��o do or�amento nacional previsto para a sanidade animal, comparativamente a ADS do Norte do Pa�s. Se calhar, � por o Alentejo não representar muitos votos", ironizou Castro e Brito.
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