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– 15-12-2006 |
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comunicado Reestrutura��o no Ministério da AgriculturaO SETAA teve conhecimento, pela imprensa, das declarações do ministro da agricultura, pelas quais pretende despedir mais de 3.500 funcion�rios e alienar as propriedades e gado pertencente ao ministério, vendendo-as ao sector privado. O SETAA sempre se tem afirmado como defensor de uma s�ria reestrutura��o do Ministério da Agricultura e das funções e objectivos do seu funcionamento. Mas sempre Também defendeu que essa reestrutura��o se fizesse, através da defini��o pr�via de politicas concretas amplamente debatidas, para posteriormente, com a participa��o e empenho das pessoas envolvidas e seus representantes leg�timos, definir as estruturas e as funções dos colaboradores nessas politicas. não o contrario, de uma forma autorit�ria, presumida e preconceituosa, como, agora, publicita, mais baseada numa tese economicista somente fundamentada nos n�meros de pessoas a prejudicar e a retirar de funções ( as quais, na maioria dos casos, nunca lhe soube distribuir e afectar�) e das depend�ncias a vender, para depois estudar o vai tentar fazer com os restantes� e conforme os condicionalismos das politicas comunitárias� Pretender, agora, justificar, por exemplo, e entre muitos outros, a necessidade da venda das florestas que restam ao estado e ao patrim�nio nacional (10% da florestal total portuguesa� e as �nicas matas portuguesas de dimensão ordenada e com capacidade de gestáo e rendimento�) a, por exemplo, privados da ind�stria das celuloses, que j� se perfilam para a sua compra, com o argumento de que não tem quem cuide dela, para além de acabar, a curto prazo, com a hip�tese da exist�ncia em Portugal de algumas manchas florestais de folhosas, indispens�veis ao Pais, � a machadada final deste sector público e nacional e o c�mulo da hipocrisia para quem, ainda h� alguns meses, vendeu, por antecipa��o, � GNR aqueles que tinham como função, precisamente, cuidar e preservar a floresta, ou sejam os guardas florestais� A preserva��o da reserva estratégica nacional agr�cola, florestal e pecu�ria, como obriga��o pública e nacional � matéria que parece não fazer parte das preocupa��es de um Ministério da Agricultura de um Governo Socialista� moderno!… Como, ao que parece, Também não � preocupa��o a forma como irá lidar com os apregoados 3.500 funcion�rios do Ministério, que são pessoas, as quais, tal como coisas descart�veis, anuncia ir remeter para um quadro de supranumer�rios, dos quais nunca se preocupou em saber nada sobre quem são, nem o que fazem, nem, muito menos, o que poderiam e deveriam vir a fazer para um Ministério da Agricultura produtivo e em prol da agricultura nacional e do meio rural portugu�s. Para alem da interroga��o sobre o que irá acontecer ao futuro de um ministério h� 3 anos sem objectivos concretos, para onde agora anuncia uma dr�stica redu��o de funções, de instala��es e de pessoal, j� h� quem se interrogue se, finalmente, � desta que o MADRP, a curto prazo, se resumirá a uma mera Secretaria de Estado do Ministério da Economia, � imagem do Estado Novo de 1936 e � dimensão daqueles que hoje o dirigem� O ministro anunciou Também, ontem, na conferencia, que, agora, vai ouvir os sindicatos� O SETAA representa cerca de 10% da totalidade dos funcion�rios do MADRP e cerca de 25% dos trabalhadores sindicalizados no seio do mesmo. Lisboa, 15 de Dezembro de 2006
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