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– 17-06-2012 |
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Quadros qualificados dedicam-se � agricultura para equilibrar contassão residentes em toda a área do Grande Porto, oriundos de v�rios pontos do país e não trabalham a recibos verdes, nem em empresas afectadas pela crise: estáo a aprender a cultivar para assegurar um bom rendimento. Todos os s�bados de manh�, cerca de 15 aprendizes de agricultor re�nem-se na Quinta da Lebre, na freguesia do Olival, em Gaia, para realizar um estágio profissional de forma��o obrigatéria para jovens agricultores que submeteram projectos aos fundos comunitários do Programa de Desenvolvimento Rural (ProDeR). �� tudo em linhas muito gerais, porque em sete semanas não se consegue fazer tudo�, disse � Lusa M�nica Silva, engenheira agr�noma desta forma��o coordenada pelo Conselho Nacional da Juventude (CNJ), �mas a base � tentar fazer com que eles aprendam o fundamental da agricultura e possam sedimentar as rela��es pessoais entre si, o que Também � importante�. Entre os formandos, que, de luvas, p�s e ancinhos percorrem terrenos com diversas culturas, encontram-se t�cnicos de com�rcio internacional, arquitectos e engenheiros, todos no activo, mas dispostos a �mudar de vida�. Rui Coelho tem 36 anos, � natural de Gaia e arquitecto a tempo inteiro, mas como �a situa��o na área da arquitectura está muito m� decidiu dedicar-se � produ��o de �pequenos frutos, para j� mirtilos, mas talvez outros no futuro, como framboesas�, num terreno da fam�lia em Vale de Cambra. Mas não foi s� pelas fracas perspectivas que antev� na arquitectura que este aprendiz de agricultor decidiu dedicar-se aos frutos silvestres: �Foi, se calhar, Também pela mudan�a do estilo de vida�, admitiu. Para Rui Coelho, a forma��o tem valido sobretudo pela �troca de ideias com outros colega� e pelas visitas que t�m feito a outras explora��es agr�colas, que resultam num processo de aprendizagem que considera �fundamental para quem mete um projecto no ProDeR�. Este arquitecto chega a considerar que �deveria ser obrigatério fazer esta forma��o antes de se submeter um projecto enquanto jovem agricultor�, em oposi��o � margem de dois anos que as regras do ProDeR permitem para a realiza��o do estágio ap�s a entrega da candidatura. Leonor Sottomayor � t�cnica internacional de vendas e aos 35 anos Também decidiu que lhe convinha uma �actividade paralela�. Natural de �vora, mas residente no Porto �por for�a de casamento�, tem uma explora��o de ervas arom�ticas em Moreira da Maia e � Lusa explicou que j� tinha �um gosto pela agricultura�, pelo que �mal surgiu a oportunidade de fazer neg�cio� aproveitou. J� Cristina Santos, 41 anos, trabalhou �no ramo das importa��es e exporta��es, com sucesso�, mas isso não lhe bastou e como possu�a �uns terrenos de fam�lia que j� estavam a incomodar um bocado por não estarem a ser aproveitados�, pensou �no que se poderia fazer� e descobriu que �a helicicultura era uma das possibilidades�. A helicicultura trata da criação e explora��o de carac�is. �Eles são muito r�pidos, qualquer pessoa que diga que eles são lentos � porque nunca trabalhou com eles�, garantiu Cristina Santos, ressalvando que �não � complicado, � apenas um ciclo de engorda como quase tudo o que tem a ver com a produ��o animal�. O objectivo da explora��o destes animais, que podem ser pragas noutras culturas, � mesmo o mercado alimentar, que em Portugal �� muito mais do Sul�, o que para Cristina Santos � �estranho�, porque até se considera �uma mulher no Norte�. �H� um consumo de caracoleta no Sul que j� � interessante e obviamente que o mercado l� fora, principalmente Fran�a e Espanha, na zona da Catalunha, � um mercado que consome bastante�, explicou. A forma��o em agricultura tem sido, para esta helicicultora, algo �muito simp�tico�, até porque lhe permitiu �perceber o porqu� de muitas coisas� que via os av�s fazer na sua inf�ncia e que �mais que empôricas são t�cnicas�, para além da �parte mais formal e burocrata� das explora��es agr�colas ou pecu�rias que �conv�m perceber�. Segundo M�nica Silva, uma das engenheiras agr�nomas respons�veis pela forma��o, a Sociedade Agr�cola da Quinta da Lebre disponibilizou os terrenos para que ap�s �sete s�bados e meio� estes formandos possuam uma educa��o em pr�ticas gerais da arte de cultivar e produzir. Todos t�m j� os respectivos projectos em fase de aprova��o ou mesmo j� aprovados, pelo que as tarefas semanais dividem-se entre a lavoura t�pica da quinta e trabalhos vocacionados para as culturas dos �alunos� que preferiram enveredar por outros ramos. Fonte: Lusa
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