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– 22-06-2005 |
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Protesto alerta para "amea�a" do milho geneticamente modificadoLisboa, 21 Jun Num protesto seguido atentamente pelos pombos, no Terreiro do Pa�o, agricultores de v�rios pontos do país "semearam" milho não transgúnico pela pra�a e ofereceram a quem passava vinho e broa feita com "a última colheita portuguesa de milho não contaminado". A Plataforma Transgúnicos fora do Prato inclui várias associa��es ambientalistas como a Quercus, Geota e Liga para a Protec��o da Natureza, além da Confedera��o Nacional dos Agricultores (CNA). Os promotores da manifesta��o querem que o governo aplique "uma moratéria ao cultivo de transgúnicos em Portugal", acusando a regulamentação actual (que prev� a coexist�ncia entre milho modificado e milho natural com uma dist�ncia de segurança) de ter sido "feita � pressa" e sem condi��es para controlar a coexist�ncia. Apesar de instalados em frente ao Ministério da Agricultura, os cerca de 20 manifestantes limitaram-se hoje a "chamar a aten��o da opini�o pública" para o milho transgúnico, como disse � Lusa o agricultor Jo�o Vieira, do Cadaval. "Uma espiga (de milho transgúnico) � uma arma na m�o das multinacionais que pode ser usada contra os povos", afirmou. Jo�o Vieira explicou que o milho transgúnico � modificado geneticamente "para se poder usar mais herbicidas", além de que as sementes transg�nicas são "patenteadas" e o seu uso � pago. "� um problema de grav�ssimas consequ�ncias ao nível. dos agricultores e dos consumidores", argumentou. Para os agricultores, enquanto um quilo de milho natural custa "25 c�ntimos", um quilo de milho transgúnico custa "7,5 euros", devido �s patentes, que "inviabilizam as sementes autoctones tradicionais". O ambientalista e agricultor algarvio Jacinto Rosa Vieira disse � Lusa que o cultivo de transgúnicos "� um jogo muito perigoso". Para Jacinto Rosa Viera, as dist�ncias entre culturas definidas na regulamentação portuguesa "não resolvem" os perigos de contamina��o de culturas biol�gicas por sementes transg�nicas. além disso, os genes modificados no milho transgúnico "são eternos" e combinam-se com os solos em que são usados. O agricultor afirmou que h� estudos, inclusivamente das multinacionais que fabricam os organismos geneticamente modificados, que atestam "efeitos cancer�genos e atrofia de orgãos internos" nos consumidores. Jacinto Rosa Vieira afirmou que as maiores press�es para o desenvolvimento de culturas transgúnicos v�m dos Estados Unidos e da Organiza��o Mundial do Com�rcio, que "p�e a economia antes da Saúde". Por seu lado, Jo�o Vieira avisou que "uma vez o caminho aberto" com o milho, os m�todos transgúnicos "passar�o a outras culturas. O ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas enviou um comunicado em que relembra a regulamentação sobre cultivo de transgúnicos em vigor, que recomenda dist�ncias de 200 a 300 metros entre culturas e a criação de um fundo de compensa��o para agricultores que vejam os seus campos contaminados com variedades geneticamente modificadas.
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