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– 19-09-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
COMUNICADO Produtores de tomate preocupados com pol�tica de pre�os num cen�rio de desligamento*Os produtores de tomate para ind�stria estáo preocupados com o teor das afirma��es que o sector da ind�stria tem veiculado através dos meios de comunica��o social. A ind�stria está, segundo diz, preocupada com o desligamento das ajudas ao tomate – defini��o da percentagem em que a ajuda ao tomate será desligada da quantidade produzida. A ajuda, na actual OCM – Organiza��o Comum do Mercado -, � um complemento de pre�o cujo objectivo � permitir a concorr�ncia equilibrada no mercado mundial. Sabe-se, neste momento, que dificilmente o actual regime se manterá mas não está ainda definida a modalidade que virá a ser adoptada. A produ��o está, sem d�vida, preocupada com esta questáo que resultar� da Reforma da OCM e irá definir, basicamente, as regras da produ��o, transforma��o e comercializa��o mas está seguramente mais preocupada com as questáes dela decorrentes, para as quais não houve ainda defini��o por parte da ind�stria. Qual será a pol�tica de pre�os adoptada face ao cen�rio de desligamento, qual o papel assumido em rela��o � data de contrata��o, � log�stica do transporte e até que ponto querem estar envolvidos num compromisso de qualidade e ecologia que decorre da melhoria do processo de entrada do tomate nas f�bricas, e que continua hipotecado. A produ��o acredita que a partir do momento em que a ind�stria aceite não s� a antecipa��o da contrata��o mas Também encarregar-se do processo de transporte do tomate para a f�brica, haver� grandes ganhos de efici�ncia ao nível. dos quatro factores referidos no par�grafo anterior – porque � a ind�stria que mais naturalmente se envolve, com mais-valias negociais, num processo de log�stica, porque j� o faz na fase da expedição do produto transformado – assim, o produtor estar� mais disponível. para aquilo para que está realmente vocacionado, que � produzir; porque isso permitirá � ind�stria ter o tomate na exacta propor��o das suas capacidades de transforma��o, sem que o processo de degrada��o do produto se verifique �s suas portas; e porque, finalmente, permite que o aumento do rendimento industrial se fa�a, por uma vez, pela diminui��o de custos e não pela diminui��o do pre�o � produ��o. Parece-nos, ainda, preocupante que ao esfor�o de conversão tecnol�gica que a produ��o empreendeu nestes �ltimos anos não tenha correspondido igual esfor�o por parte da ind�stria. � ainda reduzida a capacidade de transforma��o da ind�stria portuguesa de derivados de tomate de 2� e 3� gera��o, produtos estes que se tornaram essenciais para que a nossa ind�stria enfrente o mercado mundial sem medo, � semelhan�a do que fazem as melhores ind�strias dos países l�deres de mercado. Porque Portugal tem matéria-prima de primeira qualidade e isso mesmo � reconhecido no mercado mundial. Numa atitude sem precedentes a ANOP – Associa��o Nacional das organizações de Produtores de Frutas e Hort�colas, encomendou um estudo sobre o impacto dos v�rios cen�rios da Reforma da OCM nos seus produtores e respectivas organizações de Produtores. Logo depois, a ind�stria optou Também pela realiza��o de um estudo em moldes semelhantes o que congratula a produ��o no sentido de definir uma estratégia que potencie os efeitos da Reforma e aumente a competitividade e sustentabilidade do sector. (*) T�tulo da responsabilidade do Agroportal
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