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– 23-01-2005 |
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Primeiro-ministro quer que agricultores se agrupem para aumentar propriedadeCaldas da Rainha, Leiria, 22 Jan "Temos uma dimensão muito pequena da propriedade agr�cola, cerca de metade da dimensão média espanhola e um quarto da francesa, e para sermos competitivos na nossa agricultura precisamos de facto de ter maior dimensão média da propriedade", afirmou Pedro Santana Lopes em Alvorninha, concelho das Caldas da Rainha, ap�s a inauguração de uma barragem. "O próximo Quadro comunitário de Apoio (2007/2013) contempla linhas de apoio muito especiais para o desenvolvimento rural integrado, não s� financiamento de pre�os e de stocks de produtos, mas o desenvolvimento de infra-estruturas como esta (barragem) e por isso � importante que o movimento associativo dos agricultores consiga cooperar com o Estado para resolvermos o grande problema da agricultura que � a dimensão da propriedade", referiu o primeiro-ministro. Um dos exemplos da pequena dimensão da propriedade, menos de um hectare por agricultor, � a regi�o que vai ficar servida pela barragem de Alvorninha. A barragem vai permitir regar 127 hectares de terrenos agr�colas beneficiando 198 agricultores que se dedicam � horticultura e fruticultura. Para o presidente da junta de freguesia local, Virg�lio Leal, "a grande vantagem deste equipamento, que come�ou a ser constru�do em 2001, � que irá garantir rega aos agricultores durante todo o ano", permitindo a obten��o de produtos agr�colas em maior quantidade e com melhor qualidade. Por outro lado, salientou o autarca � Lusa, "existe a hip�tese de se efectuar um aproveitamento l�dico do espelho de �gua para pesca ou desportos n�uticos". A obra da barragem e a do sistema de rega para aproveitamento hidro-agr�cola custaram mais de cinco milhões de euros. Para o primeiro-ministro, equipamentos como este representam contributos importantes para o desenvolvimento agr�cola de uma regi�o. Santana Lopes referiu-se ainda � morosidade da obra, cujo primeiro estudo pr�vio data de 1992. "� tempo excessivo aquele que demora os estudos necess�rios para realizar obras como esta. �s vezes, nos estudos de impacto ambiental chegam � conclusão de que não h� impacto ambiental negativo e mesmo assim os processos arrastam-se tempos excessivos, � um dos problemas que temos para resolver", assinalou. Por seu turno, o presidente da Junta explicou ainda que, desde que foram fechadas as comportas, a 17 de Dezembro de 2004, "não choveu, pelo que a �gua acumulada na barragem � s� a das nascentes". O autarca disse que "dificilmente haver� condi��es para os agricultores come�arem a ter abastecimento de �gua no próximo Ver�o", porque � ainda necess�rio proceder-se ao enchimento faseado, de acordo com o plano de primeiro enchimento.
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