“Conforme prometido”, o Presidente da República esteve em Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, e também no Memorial às vítimas dos fogos de 2017.
Uma curta nota publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado refere que “conforme prometido” esteve em Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, e também no Memorial às vítimas dos fogos de 2017.
Na madrugada de hoje, no Porto, onde assistiu aos festejos de São João, o chefe de Estado admitiu que entre domingo e segunda-feira visitaria Pedrógão Grande, no ano em que se assinala o sexto aniversário do incêndio.
Em declarações à saída do Palácio de Cristal onde participou nos festejos, e questionado sobre a possibilidade de visitar Pedrógão Grande antes de ir a Itália, respondeu: “Pode acontecer, entre amanhã [domingo] e depois de amanhã [segunda-feira] “.
Numa nota publicada na terça-feira no sítio oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado afirmava que “teve conhecimento, pela comunicação social, da cerimónia de inauguração, no próximo dia 27 de junho, do monumento de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017 em Pedrógão Grande”.
“Como é sabido, o Presidente da República estará nessa data em Itália, numa reunião da Cotec Europa, juntamente com o Presidente italiano, Sergio Mattarella, e o Rei Felipe VI de Espanha, encontro esse que terminará ao início da tarde, tornando impossível estar de volta a Portugal antes do fim da mesma”, lia-se na nota.
Hoje, o JN noticiou que o Governo atrasou duas horas a inauguração do memorial, na terça-feira, horário que permitiria Marcelo Rebelo de Sousa chegar a tempo depois do regresso de uma visita à Itália.
O Memorial às Vítimas dos Incêndios Florestais de 2017, localizado junto à Estrada Nacional 236-1, na zona de Pobrais, Pedrógão Grande, foi inaugurado recentemente sem qualquer cerimónia pública de homenagem às vítimas dos incêndios florestais de junho e outubro de 2017.
A ausência de figuras de Estado suscitou críticas de vários setores.
Da autoria do arquiteto Souto Moura, o memorial, um investimento de 1,8 milhões de euros, inclui um lago de enquadramento, com cerca de 2.500 metros quadrados de área, alimentado por uma gárgula com 60 metros de extensão, sendo bordejado por uma faixa de plantas constituída por nenúfares brancos, lírios e ranúnculos.
De acordo com a Infraestruturas de Portugal, dona da obra, “o memorial inclui também, como peça fundamental, um muro com a inscrição do nome de cada uma das 115 pessoas vitimadas nos incêndios florestais de junho e outubro de 2017”.