A incerteza sobre a pandemia, as alterações climáticas e a “fome” de Pequim fizeram disparar o índice alimentar da ONU para a pontuação mais alta desde 2011.
Os preços dos alimentos subiram 28% em 2021, para o nível mais alto em uma década, devido às disrupções nas cadeias de abastecimento na fase de recuperação económica, revelam os dados publicados esta quinta pela Agência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
O índice – que acompanha os produtos alimentares mais comercializados a nível mundial – obteve uma média de 125,7 pontos em 2021, o valor mais alto desde os 131,9 pontos contabilizados em 2011.
Para este ano, a FAO considera que a possibilidade de o mercado estabilizar é bastante escassa. “Embora se preveja que este ano o aumento da produção reduza ligeiramente os preços, a realidade é que a incerteza sobre a pandemia […]