|
|
|
|
|
– 14-03-2010 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
PR: Cavaco defende criação da figura do jovem empres�rio rural
O Presidente da República, An�bal Cavaco Silva, defendeu ontem a criação da figura do jovem empres�rio rural, aquele que semeia, transforma e comercializa e j� não � apenas o "agricultor � moda antiga". Numa interven��o no final da quarta jornada do Roteiro para a Juventude, que terminou ao in�cio da tarde de ontem em são Brissos, junto a Beja, Cavaco Silva falou de uma das principais actividades do Baixo Alentejo, apelando ao apoio ao aumento da produ��o agr�cola do país. "Eu não posso acreditar que não haja a vontade firme de apoiar o aumento da produ��o agr�cola no nosso pais, aproveitando a energia, a criatividade, a dedica��o de jovens que insistem em continuar na sua terra ou que agora regressam ao seu Alentejo", afirmou o chefe de Estado. Lembrando que Portugal tem um "elevad�ssimo d�fice alimentar" e que importa "quantidades enormes de produtos alimentares" que "empurram para cima o nosso desequil�brio externo", Cavaco Silva sublinhou que o país gasta cerca de 10 por cento a mais do que produz, contribuindo "em boa escala a nossa produ��o de produtos alimentares". Por isso, defendeu, � preciso apoiar os jovens que se dedicam � agricultura, "tendo toda a raz�o de ser" a reivindica��o do presidente da Associa��o dos Jovens Agricultores Portugueses de criar a "figura do jovem empres�rio rural". Porque, sublinhou o chefe de Estado, o jovem empres�rio rural não � aquele que semeia, � aquele que semeia, transforma e comercializa no país e no estrangeiro. "não estamos a falar do agricultor � moda antiga, estamos a falar de um verdadeiro empres�rio agr�cola", acrescentou, adiantando que j� falou sobre essa questáo ao ministro Agricultura. "Acho que o senhor ministro da Agricultura não deixar� de ser sens�vel a esta pretensão da Associa��o dos Jovens Agricultores Portugueses", referiu, lembrando que j� existe no quadro legal portugu�s a figura do empres�rio agr�cola rural. Em jeito de balanão desta quarta jornada do Roteiro para a Juventude, desta vez dedicada ao empreendedorismo jovem no espaço rural, o Presidente da República recordou as visitas que fez na sexta feira e s�bado aos concelhos de Moura, Cuba, Beja e Almod�var, voltando a salientar as "potencialidades e oportunidades" do Baixo Alentejo. "Eu saio muito feliz deste meu Roteiro da Juventude no Baixo Alentejo dedicado ao empreendedorismo jovem nas zonas rurais. não � uma fic��o, � uma realidade. Ele j� existe, mas no futuro será ainda muito maior", declarou. Durante a manh�, entre mem�rias do passado e apelos dos mineiros de Neves-Corvo, o Presidente da República visitou o concelho de Almod�var. Pouco antes das 11 da manh�, Cavaco Silva chegou ao centro de Almod�var, j� depois de ter ‘aprendido’ a fazer enchidos na f�brica Lu�s e Mateus, empresa fundada no final da d�cada de 90 e que tem actualmente uma factura��o entre os tr�s e os quatro milhões de euros, com uma produ��o semanal na ordem das 15 toneladas. � chegada a Almod�var, esperava a comitiva presidencial uma faixa vermelha com letras brancas onde se lia "pelo aumento do subs�dio de fundo, pela compensa��o de Santa B�rbara", segurada por cerca de uma dezena de trabalhadores das minas de Neves-Corvo. Contudo, s� depois da sessão que decorreu no audit�rio municipal de Almod�var, Cavaco Silva trocou breves palavras com os mineiros da mina de Neves-Corvo, que come�aram em meados de Fevereiro uma greve de duas horas no in�cio de cada turno, para reivindicarem um aumento no subs�dio de fundo. "Estas coisas nem sempre são f�ceis", reconheceu o Presidente da República, depois de ter ouvido os apelos dos mineiros e queixas sobre a "intransig�ncia" da empresa em negociar com os trabalhadores. Apesar de não se pronunciar sobre o conflito, o chefe de Estado prometeu analisar o documento entregue a um representante da Casa Civil do Presidente da República pelos mineiros. "Vamos ler o documento que nos entregaram", disse. Antes deste breve encontro com os mineiros, Cavaco Silva tinha j� falado sobre as mem�rias que Almod�var lhe traz, recordando as dezenas de vezes que a� descansou depois da "travessia da Serra do Caldeiráo". "Passei horas a conversar com os camionistas, com as gentes de Almod�var", lembrou. Numa curta interven��o, Cavaco Silva voltou a deixar elogios aos jovens alentejanos que "ousaram" ficar na sua terra e não foram atra�dos por aquilo que "�s vezes � uma ilusão" nos centros urbanos. "Esta regi�o � uma terra de potencialidades, de oportunidades, onde existem bons exemplos de empreendedorismo", sublinhou Cavaco Silva. No final da sua visita a Almod�var, Cavaco Silva assistiu a uma breve actua��o do Grupo de Cante Juvenil criado no ambito do projecto pioneiro da C�mara local, que h� tr�s anos introduziu o ensino do Cante Alentejano nas aulas extracurriculares de Educa��o Musical das escolas b�sicas do concelho. Logo ap�s a chegada do Presidente � Pra�a da República de Almod�var, onde decorreu a actua��o, e dos primeiros acordes da viola campani�a de Pedro Mestre, os cantores de "palmo e meio" come�aram a bater o p� e a cantar. Sob o olhar atento de Cavaco Silva, os cantores de "palmo e meio", num regresso �s origens musicais da regi�o onde nasceram e que os v� crescer, com as suas vozes de "passarinhos" e pron�ncia alentejana, cantaram os "hits" alentejanos "A Medronheira no Vale" e "Venho da Ilha dos Vidros". No final da actua��o, Cavaco Silva deslocou-se ao palco, elogiou a presta��o de Pedro Mestre e dos cantores e dirigiu-se para o público e disse: "Os cantares alentejanos t�m continuidade nesta gente". Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |