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– 18-01-2012 |
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Podem levar � morte
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As Doen�as Transmitidas por Carra�as (DTC) constituem um perigo para a Saúde animal e para a Saúde pública pelas consequ�ncias que representam e por poderem levar � morte, caso não seja feita uma interven��o r�pida. Enquanto portadora de microrganismos, a carra�a pode transmitir uma grande variedade de doen�as, quer através da picada, quer através da ingestáo que o c�o faz quando morde a pele para aliviar a comich�o.
Actualmente existem cerca de 800 especies diferentes de carra�as em todo o mundo, embora em Portugal a mais comum seja a Rhipicephalus sanguineus, uma carra�a de corpo castanho que parasita frequentemente o c�o na zona das orelhas, pesco�o e patas. Estes parasitas instalam-se na pele e sobrevivem gra�as ao ingurgitamento de sangue.
Em Portugal, o n�mero de Doen�as Transmitidas por Carra�as (DTC) tem vindo a aumentar nos �ltimos anos, devido ao aumento das temperaturas que se tem feito sentir. � na zona norte do país, sobretudo no distrito de Bragan�a, onde se regista uma maior incid�ncia destas doen�as no Homem, onde anualmente se verifica um n�mero de casos 8 vezes superior � média nacional.
Na maior parte dos casos, as carra�as precisam de estar fixas ao seu hospedeiro durante pelo menos 24 horas para transmitirem os microrganismos causadores destas doen�as, dependendo do agente patogúnico. Os v�rus podem ser transmitidos em minutos, embora as bact�rias e os parasitas precisem de mais tempo, entre seis a 72 horas.
Na fase adulta, a carra�a pode produzir milhares de ovos – entre 2000 a 20.000 ovos – havendo algumas especies que chegam a faz�-lo duas vezes por ano. Ap�s se alimentarem do sangue do hospedeiro as f�meas adultas caem para o ch�o onde fazem a postura dos ovos, estes ovos desenvolvem-se ao encontrar condi��es prop�cias para tal, tais como zonas de vegeta��o baixa, de altura média e com humidade. � na Primavera e no Outono, entre os meses de Maio e Outubro, que as carra�as se encontram mais activas, embora estejam presentes durante todo o ano.
Nem todos os c�es infectados por estes agentes apresentar�o sinais de doen�a, no entanto, esta pode manifestar-se pelos seguintes sinais: febre, depressão, letargia, descarga nasal e/ou ocular, perda de peso, mucosas p�lidas, tosse, dificuldades respiratérias, v�mitos, diarreia, presença de sangue na urina, hemorragia nasal, dist�rbios neurol�gicos, paralisia, choque e mesmo morte caso os animais não sejam atempadamente tratados.
No caso do Homem, os sinais clúnicos come�am com uma pequena �lcera vermelha coberta por uma esp�cie de "borbulha negra" no local da picada da carra�a na pele e, passados alguns dias, podem aparecer sintomas de febre, dor de cabe�a, erup��es cut�neas, mialgias, n�useas e v�mitos, dor abdominal, conjuntivite, g�nglios linf�ticos aumentados, diarreia, perda de equil�brio, estado mental alterado, artrites e icterácia.
Tanto o diagn�stico como o tratamento das Doen�as Transmitidas por Carra�as (DTC) são dif�ceis de resolver, pelo que a melhor maneira de controlar estas doen�as, de forma eficiente, � impedindo a sua transmissão.
Fonte: Merial
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