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– 27-08-2004 |
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Pescas : Sindicato do Norte reclamam secretaria de Estado para o sectorPorto, 26 Ago "Queremos novamente a secretaria de Estado das Pescas a funcionar", frisou o sindicalista António Macedo, considerando que a resposta dada pelo actual ministro da Agricultura Carlos Costa Neves "não é satisfatória" e demonstra um "menosprezo total" pelo sector. Alguns dias após a sua tomada de posse, o ministro da Agricultura, Pescas e Florestas negou que se estivesse a "menorizar" as pescas na estrutura orgânica do novo Governo, sustentando que a condução da política deste sector de actividade ficaria sob a sua responsabilidade directa. "Se já com uma estrutura organizada a situação estava mal, sem interlocutores para ouvirem as nossas preocupações não sabemos onde isto vai parar", referiu o dirigente sindical. "Num governo que diz, pomposamente, apostar na descentralização, estou certo que não faltarão apoios para albergar uma secretaria de Estado das Pescas em Matosinhos, Ílhavo ou Vila do Conde", acrescentou. António Macedo falava à agência Lusa à margem de uma conferência de imprensa promovida hoje pelo sindicato na Docapesca de Matosinhos para denunciar a actual situação da pesca artesanal e local nesta lota. A venda do pescado em lota, os constantes e sucessivos aumentos de combustível, a falta de pessoal e de infra-estruturas são, de acordo com o sindicato, alguns dos problemas com que se debatem diariamente os pescadores. "Os pescadores estão apreensivos quanto ao seu futuro", sublinhou. De acordo com os dados da estrutura sindical, o pescado descarregado diminuiu em Maio 12,2 por cento (em quantidade) e 14,2 por cento (em valor), face igual mês do ano passado. "A continuar a actual situação, em que são muitos os dias em que nos vemos obrigados a ficar em terra sem poder trabalhar, serão muitos os pescadores que não vão conseguir atingir valores que o Governo exige para que nos renove anualmente as licenças de pesca", alertou António Macedo. Segundo este responsável, os problemas do sector começam pela situação dos recursos, em particular na venda do pescado em lota "ao preço da chuva", que na maioria das vezes não consegue cobrir "as despesas da actividade da pesca". "Em contrapartida, os consumidores continuam a pagar preços altíssimos pelo pescado", contestou o dirigente sindical, denunciando a "injusta" especulação dos preços por parte dos intermediários. "A faneca já chegou a sair a cinco cêntimos o quilo na primeira venda", exemplificou. O sindicato defende assim a criação de preços mínimos e margens máximas de lucro para o pescado. "Como não estamos organizados em torno de uma organização profissional, não nos é permitida a realização de contratos de venda directa do pescado", referiu António Macedo. "No que toca à venda do pescado para consumo próprio a que temos direito, não nos é concedido um espaço para o podermos fazer", acrescentou. A este respeito, adiantou, os pescadores de Matosinhos decidiram terça-feira constituir uma organização específica. No entanto, para que isso seja possível, "o poder político terá que dar os apoios necessários". O sindicato reclama ainda a falta de condições e infra-estruturas para a actividade, nomeadamente a falta de armazéns e o facto de a gasolina não ter qualquer apoio ou redução de preços na pesca artesanal.
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