|
|
|
|
– 28-05-2012 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Pescas: Dificuldades de abastecimento das conserveiras devido � redu��o de sardinha preocupam ministérioA redu��o de sardinha na costa mar�tima portuguesa tem dificultado o abastecimento das ind�strias conserveiras, importante sector da economia nacional ligado �s pescas, um problema que preocupa o Governo, segundo o Ministério da Agricultura e das Pescas. "A actual escassez de sardinha tem acarretado dificuldades de abastecimento da ind�stria de conservas, em quantidade e a pre�os competitivos. O assunto preocupa o Governo, porque se trata de uma ind�stria relevante em termos econ�micos e sociais, que compete nos mercados internacionais", revela o ministério numa nota � agência Lusa. A tutela prefere não falar em deslocaliza��o de ind�strias de conservas, mas admite que os problemas considerados pontuais "são suscept�veis de acarretar problemas de concorr�ncia". O ministério, através do Instituto de Investiga��o das Pescas e do Mar, explica que, � semelhan�a do arenque no Mar do Norte ou da sardinha da Calif�rnia, a sardinha da costa atl�ntica "tende a concentrar-se em zonas preferenciais � medida que a sua abund�ncia diminui". Neste contexto, na última d�cada a sardinha concentrou-se mais a Norte do que a Sul, sendo mais abundante na zona de Matosinhos e menos em Peniche ou no Algarve. O problema tem vindo a preocupar trabalhadores, autarcas e toda a fileira das pescas em Peniche, no Centro, regi�o onde se concentra as maiores e mais importantes conserveiras do país. Segundo o secret�rio-geral da Associa��o dos Industriais das Conservas de Peixe, Narciso Castro e Melo, a f�brica da ESIP (European Seafood Investments Portugal), uma multinacional actualmente detida por capitais tailandeses com 780 trabalhadores e a que produz a maior quantidade de latas de conserva do país, tem vindo a abastecer-se de sardinha em Marrocos e no Norte de Espanha. Contudo, a f�brica tem tido problemas de falta de aprovisionamento e de congela��o do pescado em Peniche, estando a descarreg�-lo e armazen�-lo em Aveiro e a transport�-lo para Peniche, agravando os custos de produ��o. Neste sentido, o presidente da C�mara de Peniche, Ant�nio Jos� Correia (CDU), adianta que tem vindo a negociar com a Docapesca a ced�ncia � multinacional de um interposto frigor�fico desactivado, constru�do em terrenos municipais, para criar condi��es de competitividade e evitar uma eventual deslocaliza��o da unidade, tendo em conta o n�mero elevado de postos de trabalho. A administração da multinacional recusa prestar declarações � Lusa, mas a Associa��o dos Industriais das Conservas de Peixe revela que "nada aponta no sentido de vir a sair de Peniche". Ainda assim, o receio existe entre os trabalhadores, a verificar-se uma escassez acentuada de sardinha nos próximos anos na costa portuguesa. Fonte da empresa explica que, nos �ltimos tr�s anos, o problema obrigou ao despedimento, todos os anos, de 150 a 200 trabalhadores em média. Os postos de trabalho voltam a ser preenchidos nas alturas de maior produ��o da f�brica, acrescenta. A multinacional, segundo a mesma fonte, j� enviou trabalhadores para Marrocos com vista a dar forma��o � m�o de obra marroquina, o que leva os trabalhadores de Peniche a recear pela sua deslocaliza��o. A ESIP factura cerca de 50 a 60 milhões de euros, produzindo 60 toneladas de conservas e fazendo sair das suas instala��es 12 cami�es de latas de sardinhas e de cavala para exportação por dia. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |