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– 04-12-2003 |
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Pescas : Bruxelas quer reduzir a metade dias de pesca dos pescadores portuguesesBruxelas, 03 Dez O novo documento altera algumas das redu��es iniciais, propondo agora uma diminui��o de 49 por cento da pesca de pescada, 71 por cento no tamboril e 70 por cento no lagostim, as tr�s especies mais importantes em termos econ�micos para Portugal. A proposta inicial pressupunha a apanha, no próximo ano, de menos 61 por cento de pescada, 80 de tamboril e 78 de lagostim, o que significa uma pequena mudan�a. Mas o mais preocupante para os pescadores ib�ricos � a proposta de redu��o dr�stica dos dias em que estáo autorizados a sair para fainar: 39 por trimestre, o que significa cerca de metade do que podem fazer actualmente. Esta medida aplica-se para os arrast�es, os palangres de fundo e os barcos para mais de 10 metros. O mais preocupante, de acordo com a mesma fonte, � este limite de sa�da do porto aplicado a especies como a pescada, uma vez que a apanha deste esp�cie implica a pesca de outras. Segundo uma fonte comunitária, a redu��o de cerca de 50 por cento dos dias de pesca � o ponto de partida da Comissão, que aceitar� negociar até aos 10 por cento. Os n�meros relativos a Portugal, que pesca 90 por cento do seu peixe nas �guas da costa nacional e galega (a chamada zona 9), bem como no Cant�brico, implicam ainda uma redu��o de 55 por cento da apanha do areeiro, 25 por cento de badejo, 41 por cento de biqueiráo, 13 por cento de sarda, oito de linguado e dois por cento para o linguado. Segundo uma outra fonte, as mudan�as na proposta surgiram na sequ�ncia da oposi��o un�nime da maioria dos Estados-membros contra as redu��es, "o que obrigou a Comissão a baixar os n�veis", que se baseiam nas propostas dos cient�ficos para recupera��o e manuten��o das especies, muitas das quais t�m vindo a diminuir. Nesse sentido, segundo outra fonte, a Comissão prop�e medidas de recupera��o do lagostim, entre quais a criação de cinco zonas vedadas em toda a Pen�nsula Ib�rica, entre as quais a zona do Sul de Lisboa e sul de Galiza, nas quais não poder�o fainar arrast�es de fundo e pescar com caixas. Para Portugal, esta proposta continua a não ser positiva, estando agora esperan�ado de que as negocia��es no conselho de ministros das Pescas dos Quinze, a 17 de Dezembro, e que dirá a última palavra no assunto, transforme o documento "de mau para razo�vel".
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