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– 26-06-2005 |
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Pesca descarregada diminuiu em volume e em valor em 2004Lisboa, 23 Jun Em 2004, foram descarregados nos portos portugueses 139.643 toneladas de pescado fresco ou refrigerado, que renderam 240,063 milhões de euros. O INE indica que a quebra se deve � redu��o de 10,7 por cento no peixe fresco ou refrigerado descarregado nos portos do continente (14.457 toneladas), dado que na Madeira se registou um acr�scimo de 22,7 por cento, para 1.494 toneladas, e nos A�ores se verificou um aumento de 10,3 por cento, para 1.029 toneladas. A pesca polivalente contribuiu com 46,0 por cento para o total do pescado descarregado mas com uma quebra de 4,9 por cento em quantidade, para 64.296 toneladas, principalmente devido � quebra nos crust�ceos e moluscos (com destaque para o polvo e mexilh�o) e apesar do aumento da captura de cavala e atum. A pesca de cerco, que representou 38,7 por cento do pescado descarregado no ano passado, teve uma redu��o de capturas de 15,3 por cento, para 54.031 toneladas, principalmente devido a uma queda de 22,8 por cento na sardinha. A pesca do arrasto, que representou 13,8 por cento do pescado descarregado, registou um aumento de 4,9 por cento, para 19.201 toneladas, devido ao acr�scimo de 22,6 por cento nas capturas de carapau e de 45,0 por cento de verdinho. Os peixes da fam�lia do atum (tun�deos) foram os principais respons�veis pelo acr�scimo de capturas na Madeira, com um crescimento de 62,0 por cento, e nos A�ores, com um aumento de 22,7 por cento. As capturas em �guas de Espanha aumentaram 22,8 por cento, para 2.087 toneladas, destacando-se o aumento na sardinha, faneca, atum, crust�ceos e moluscos. O pescado fresco ou refrigerado proveniente da Maurit�nia diminuiu 81,9 por cento, isto �, para menos de um quinto das capturas de 2003, não excedendo as 28 toneladas, na sequ�ncia de algum desinteresse dos armadores em operarem ao abrigo do acordo de pescas com aquele país, indica o INE. O Algarve e a regi�o Centro contribu�ram cada uma com um quarto do valor total de pescado fresco e refrigerado descarregado nos portos portugueses em 2004. A regi�o de Lisboa contribuiu com 16 por cento para o valor do pescado descarregado em Portugal, o Norte com 13 por cento, os A�ores com 11 por cento e o Alentejo e a Madeira com 5 por cento do valor total. O rendimento das pescas em 2004, segundo dados preliminares, terá ca�do 16,9 por cento nominais. O valor acrescentado bruto (VAB) do sector caiu 11,7 por cento, com uma queda de 7,6 por cento do valor da produ��o e um acr�scimo de 4 por cento nos custos interm�dios, essencialmente devido a um aumento de 19,2 por cento da componente combust�veis e lubrificantes, que j� representa 28,6 por cento dos custos totais. O agravamento deve-se essencialmente ao aumento do pre�o dos produtos derivados do petr�leo. O INE salienta que entre 1995 e 2003 o VAB da pesca cresceu mas a um ritmo mais lento do que o VAB nacional, traduzindo a perda de import�ncia da pesca na economia nacional, passando o seu peso no VAB portugu�s de 0,48 por cento em 1995 para 0,33 por cento no ano passado. Os pre�os impl�citos na produ��o do ramo pesca baixaram 3,9 por cento em 2004, situa��o que o INE salienta ter sido pouco frequente nas últimas duas d�cadas.
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