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– 14-12-2006 |
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Peixe Cru: Controlo nas lotas � insuficienteLisboa, 13 Dez Uma lei de preven��o alimentar que obriga a congela��o pr�via do peixe que se destina a ser servido cru, como a que foi adoptada este m�s em Espanha, � "uma boa e simples medida para salvaguardar os consumidores portugueses dos poss�veis riscos para a Saúde através do parasita "anisakis"". Ao serem ingeridas pelo homem, as larvas infectantes ("anisakis") presentes no peixe cru podem não causar qualquer problema acabando por ser eliminadas nas fezes. Por�m, Também podem provocar reac��es al�rgicas como erup��es cut�neas, urtic�ria ou febres altas e, no pior dos casos, dist�rbios g�stricos ou hemorragias digestivas. Para Nuno Dias, engenheiro qu�mico e especialista da associa��o Deco, adoptar medidas como em Espanha "faz todo o sentido em Portugal". "Na minha opini�o, as inspec��es realizadas através de amostras dos peixes nas lotas portuguesas não garantem por completo, que peixes com este parasita não passem para os consumidores", considerou em declarações � agência Lusa. "Congelar o peixe � uma medida simples e de f�cil implementa��o nos estabelecimentos que servem peixe cru, e que, sobretudo, garante que deixe de haver riscos para os consumidores". Sobre esta questáo, fonte oficial do Ministério da Agricultura disse � Lusa "que não h� necessidade de estar em alarme, uma vez que, ao contrário de Espanha, Portugal tem controlo na descarga de peixe na lota, onde este � devidamente inspeccionado". "O primeiro controlo do peixe � chegada � da compet�ncia da Direc��o-Geral de Veterin�ria, passando para a compet�ncia da Autoridade de Seguran�a Alimentar e Econ�mica em Portugal (ASAE) quando comercializado", acrescentou a mesma fonte. Mas Nuno Dias, da associa��o para a defesa do consumidor Deco, lembra que não � a primeira vez que se fala deste assunto e aconselha a que se tenha alugam cuidado com o consumo de alimentos crus não s� devido aos parasitas, como Também devido a riscos de infec��es bacteriol�gicos. "O cuidado com alimentos crus � v�lido tanto para o peixe como para a carne", comenta. Segundo Nuno Dias, no que diz respeito � segurança alimentar "deve haver uma abertura e transpar�ncia total" e " acabar com o receio de mostrar as coisas como elas são, para que não se ande atr�s das crises em vez de as evitar". "� certo que muitas vezes se crie um certo alarmismo, mas se o consumidor desconfiar e porque as autoridades competentes não lhe tem dado a segurança que precisa – quando se mostrar transpar�ncia nesta área, os consumidores reagira m de outra maneira e se sentiram mais seguros".
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