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– 28-10-2011 |
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PCP: Promover a agricultura e os produtos regionais
Intervindo no encerramento da V Assembleia da Organiza��o Regional de Bragan�a do PCP, no domingo, Jer�nimo de Sousa reafirmou que Portugal não s� não � um Pa�s pobre como, pelo contrário, �tem muitos recursos por explorar�. Na regi�o, h�-os em abund�ncia: as �guas, o potencial energ�tico, os min�rios, a paisagem e, naturalmente, a agricultura. �Aqui, nestas terras belas e produtivas, se outra pol�tica houvesse, de apoio � pequena agricultura e ao mundo rural, a castanha, a vitela mirandesa, o cordeiro bragan�ano, o azeite, o vinho, seriam fonte de riqueza e não apenas, tantas vezes, de dor de cabe�a, de trabalhos redobrados, de empobrecimento e mis�ria�, salientou o dirigente do PCP. Como alertou Jer�nimo de Sousa, ao mesmo tempo que se realizava a assembleia davam-se novos desenvolvimentos no debate sobre a reforma da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) e as notícias �não são boas�. Para o PCP, �quando o que era necess�rio era orientar a PAC para a garantia da soberania alimentar de cada povo, apoiando as potencialidades agr�colas de cada país e todos os que sabem produzir e t�m amor � terra�, foi anunciado precisamente o oposto: insiste-se na liberaliza��o dos mercados agr�colas e no desmantelamento das quotas de produ��o e dos direitos de plantio da vinha que, como salientou o Secret�rio-geral do Partido, levar�o ao �encharcamento ainda maior do mercado nacional com bens alimentares de todas as partes do mundo, quase sempre sem controlo eficaz, e quantas vezes de duvidosa qualidade alimentar�. Mas não � tudo. Num momento em que se devia �garantir pre�os justos � produ��o para garantir a continuidade das explora��es agr�colas e a atrac��o designadamente de jovens � agricultura�, os dirigentes europeus, com apoio dos governantes portugueses, remetem essa matéria para a �ditadura dos mercados, que esmagam o pre�o � produ��o, para amassar fortunas � custa dos produtores�. Ao inv�s de procurar uma justa distribui��o das ajudas entre países, produ��es e produtores o que se perfilha � o �adiamento indefinido desse objectivo�. Sendo Portugal um dos países que j� hoje recebe menos ajudas por hectare, continuar� a s�-lo pelo menos até 2028 se essa reforma da PAC for para a frente, alertou Jer�nimo de Sousa. Com esta reforma, prosseguiu, �apenas os grandes propriet�rios ficam bem�, pois t�m garantido que as �ajudas milion�rias s� seráo moduladas a partir de 150 mil euros�. Assim, para os pequenos agricultores, abaixo dos tr�s hectares, o �envelope da ajuda s� pode corresponder a 10 por cento das ajudas directas totais, quando, por exemplo, em Portugal esses pequenos agricultores representam cerca de um teráo do total e aqui na regi�o essa disparidade ainda � maior�. Da parte do PCP, garantiu o Secret�rio-geral do Partido, �vamos continuar a lutar para promover a nossa agricultura e os nossos bons produtos regionais, para que haja as indispens�veis pol�ticas agr�colas e de mercados completamente diferentes destas que nos t�m arruinado�. Fonte: Avante
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