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– 21-08-2011 |
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PCP pede ao Governo para apoiar produtores de cereaisO secret�rio-geral do PCP afirmou que haver� mais produ��o de cereais no país quando o Governo apoiar os pequenos agricultores, referindo-se � preocupa��o manifestada este s�bado pela ministra da Agricultura com a quebra da produ��o nacional. Durante um discurso proferido no s�bado � noite num com�cio na Costa da Caparica, Jer�nimo de Sousa referiu a preocupa��o de Assun��o Cristas com a diminui��o da produ��o de cereais mas lembrou os diferentes aumentos [por exemplo, o IVA da electricidade] j� anunciados pelo Governo, que para o dirigente comunista �significa que muitos agricultores v�o deixar de produzirá. �Depois admira-se�, afirmou esta noite Jer�nimo de Sousa defendendo que o aumento da produ��o de cereais s� irá acontecer �quando [o Governo] apoiar os pequenos agricultores�. O Instituto Nacional de Estatéstica alertou na quinta-feira para uma produ��o de cereais abaixo das 180 mil toneladas, atingindo �mais um m�nimo hist�rico�, devido � diminui��o da área semeada e da produtividade originada pelas condi��es climatéricas. Ao longo do discurso, o secret�rio-geral do PCP criticou a �pol�tica de cega e brutal austeridade� levada a cabo pelo Governo PSD/CDS-PP para quem, �tal como o PS de S�crates�, �os sacrif�cios não são para todos� e �tudo � pretexto para pôr o povo a pagar�. �Tudo serve�, disse, destacando a falta de isen��o do pagamento das portagens da ponte 25 de Abril no m�s de Agosto, que afecta muitos dos que se deslocaram esta noite � Associa��o dos Amigos da Costa de Caparica. O dirigente comunista reafirmou a oposi��o �firme, s�ria e efectiva� do PCP, �que sabe quais são as consequ�ncias para o país e para os trabalhadores da pol�tica deste Governo�. �O programa [do Executivo] assume uma verdadeira declara��o de guerra aos trabalhadores e ao povo�, defendeu, acrescentando que �podem continuar a falar da legitimidade refor�ada deste Governo e das suas pol�ticas que os portugueses não tardar�o a reagir � enorme trapa�a do PS e PSD, que levara, ao engano milhares de portugueses�. Jer�nimo de Sousa defendeu que �não h� sal�rio nem reforma que aguente este aumento sistem�tico de tudo, impostos, transportes, energia, bens e serviços essenciais, medicamentos, juros na habita��o�. �E muito menos aguentam aqueles que são empurrados para o desemprego ou vivem de um trabalho prec�rio e mal remunerado�, acrescentou. Durante o discurso, Jer�nimo de Sousa mencionou Também a �entrega ao desbarato� de empresas públicas, cujo �primeiro exemplo foi dado com a eliminação das golden shares na PT, na Galp, na EDP�, que classificou como um �acto de gestáo danosa contrário aos interesses nacionais�. Para o secret�rio-geral do PCP, �o plano do Governo nesta matéria estende-se aos serviços essenciais �s popula��es�, dando como exemplo, entre outros, �a entrega de hospitais e centros de Saúde ao neg�cio do privado�. Jer�nimo de Sousa criticou ainda o Programa de Emerg�ncia Social anunciado recentemente pelo Executivo. �Promove-se uma pol�tica que rouba nos sal�rios, no emprego, nos direitos, que atira as pessoas para a pobreza, para depois promoverem a esmola�, disse, acrescentando que �o que está mal não � a exist�ncia de um plano, mas a sua natureza, conte�do e toda a filosofia e orienta��o pol�tica que lhe está subjacente�. Fonte: Lusa
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