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– 15-01-2013 |
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Ovo estrelado instant�neo vai ser primeira patente portuguesa no sector dos ovos
Um ovo estrelado instant�neo, produzido por uma m�quina ainda em prot�tipo, será a primeira patente portuguesa no sector dos ovos, disse o administrador do grupo Derovo, l�der do projecto. O prot�tipo funcional para a produ��o em cont�nuo de ovos estrelados, desenvolvido ao longo de quatro anos, foi ontem apresentado, em Pombal, � ministra da Agricultura Assun��o Cristas, e os promotores do projecto "Egg Ready" garantem que o produto, que � depois embalado individualmente, está pronto a ser consumido como um ovo estrelado normal, ap�s ser aquecido num forno micro-ondas. "Vai ser uma patente da primeira tecnologia portuguesa para o sector dos ovos, dominada por alem�es e holandeses", disse Am�ndio Santos, administrador executivo da Derovo. Assun��o Cristas assistiu � produ��o dos ovos estrelados que sa�am de uma m�quina, com a cad�ncia de 100 ovos por hora, idealizada pelo Departamento de Engenharia Mec�nica da Universidade do Minho e constru�da pela firma Valinox, parceiros no projecto. "At� no ovo estrelado � poss�vel inovar, não h� limites � nossa imagina��o", frisou Assun��o Cristas perante as explica��es do funcionamento da m�quina. A ministra considerou que o ovo estrelado "� altamente nutritivo", possuindo "todas" as prote�nas di�rias necess�rias e, no caso do projecto do grupo Derovo sem "o problema do colesterol" por não ter gordura na sua confec��o. O gestor confirmou que o ovo "não leva gordura" e que � feito em tr�s fases, variando o tempo de perman�ncia na m�quina "consoante se pretende a gema mais cozida ou mais l�quida". Am�ndio Santos apontou os mercados mu�ulmanos como estando "�vidos" por um produto desta natureza. "� a grande aposta através do ovo congelado, a Fly Emirates (companhia de avia��o) vai ser o primeiro cliente de catering deste produto", revelou. O respons�vel destacou ainda a colabora��o entre a Universidade do Minho e a empresa, frisando que "cada vez mais" as empresas t�m dificuldades em alocar recursos financeiros �s áreas da Inovação. "As universidades perceberam as necessidades das empresas e as empresas a linguagem das universidades. Hoje está criada uma rela��o de parceria perfeitamente poss�vel para potenciar a Inovação das empresas sem um custo demasiado elevado", frisou o empres�rio. J� Ant�nio Vicente, docente da Universidade do Minho, explicou que a instituição estudou duas vertentes do projecto: por um lado o processo de conserva��o do ovo e, por outro, a constru��o da m�quina que o iria processar. "A ideia era produzir, em cont�nuo, ovos estrelados que depois possam ser embalados, guardados durante um tempo razo�vel [tr�s semanas em fresco e 18 meses em congelado] que permita a sua exportação e o consumo na hotelaria, restaura��o e serviços de �catering�", explicou. O professor do Departamento de Engenharia Biol�gica frisou que tiveram de ser estudadas temperaturas, tempos, formas de embalamento e a maneira de preservar o ovo "e garantir que teria a sua qualidade intacta" até ao final do processo. Leonel Concei��o, director de produ��o da Derovo, frisou que o projecto teve um custo de cerca de 300 mil euros e avanãou depois de várias empresas clientes do grupo pedirem "uma solu��o" para eliminarem a presença de ovos com casca nas suas cozinhas, por uma questáo de higiene e segurança alimentar. O próximo passo � projectar um equipamento, até final de 2013, "uma vez que o prot�tipo funciona lindamente" ao nível. de produ��o em massa � escala industrial, que tem um custo estimado de cerca de meio milh�o de euros. Fonte: Lusa
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