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– 13-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
OMC: Milhares de pessoas voltam aos protestos em Hong KongHong Kong, 13 Dez Ao mesmo tempo que Pascal Lamy abria a confer�ncia de Hong Kong, a pol�cia da antiga col�nia brit�nica utilizou equipamento anti-motim para impedir a entrada de cerca de 20 manifestantes que pretendiam aceder ao local do encontro que se prolonga até domingo e conta com a participa��o de cerca de 10.000 negociadores. Empunhando slogans a apelar a um com�rcio "justo para todos" e outros que "mandavam" a Organiza��o Mundial do Com�rcio para o "inferno", os manifestantes percorreram várias ruas de Hong Kong, no distrito de Causeway Bay. Com 9.000 pol�cias nas ruas a acompanhar os protestos e a garantir a segurança de Hong Kong e das altas entidades de 149 países participantes, o aparato policial � muito superior ao normal na cidade e as for�as de segurança fazem-se sentir com carros anti motim espalhados em pontos estratégicos, com pol�cias em grupos a patrulharem as ruas e com policias em ve�culos motorizados a percorrerem as principais art�rias em volta do local da reuni�o. Ao segundo dia dos protestos, a aten��o da imprensa centrou-se, no entanto, em cerca de 1.500 agricultores sul-coreanos que prometem aumentar nos próximos dias o tom dos seus protestos e não excluem a possibilidade de cometerem suic�dios públicos � semelhan�a do que j� aconteceu aquando de outros encontros internacionais. A confer�ncia ministerial de Hong Kong retomou hoje as discuss�es sobre a liberaliza��o do com�rcio mundial, numa ocasi�o em que União Europeia e Estados Unidos se dividem quanto �s concess�es a fazer no sector agr�cola. A proposta da União Europeia, que os Estados Unidos consideram insuficiente, prev� uma redu��o de entre 35 a 60 por cento dos direitos alfandeg�rios sobre as importa��es de produtos agr�colas e o comissário europeu para o Com�rcio, Peter Mandelsson, garantiu � chegada a Hong Kong que a União Europeia (UE) não vai apresentar "uma nova proposta sobre a agricultura". A União Europeia � regularmente acusada, nomeadamente pelos Estados Unidos, de ser respons�vel pelo bloqueio das negocia��es da OMC, uma vez que o proteccionismo ao sector agr�cola na Europa e outros países desenvolvidos condiciona a abertura dos mercados industrial e dos serviços nos países em desenvolvimento. Os Estados Unidos estáo dispostos a ir mais além e a reduzir direitos alfandeg�rios e subsídios aos produtores agr�colas se a UE e outros países mais proteccionistas, como o Jap�o, fizerem o mesmo. Portugal está na confer�ncia ministerial integrado no quadro de op��es da União Europeia, mas o ministro da Economia, Manuel Pinho recordou na segunda-feira, em declarações � agência Lusa, que mesmo integrado no contexto europeu, Portugal tem defendido com particular interesse dossiers como os dos t�xteis, cal�ados e agricultura. O ministro sustentou que Portugal não pode ceder terreno no sector agr�cola, se em troca, os países em vias de desenvolvimento não liberalizarem sectores como os das telecomunica��es, por exemplo.
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