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– 01-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
OMC / Brasil: Sucesso reuni�o de Hong Kong depende dos europeus
são Paulo, Brasil, 31 Out "Se a União Europeia mantiver a sua posi��o quase irredut�vel em termos de abertura de mercado, n�s teremos um fracasso em Hong Kong", assinalou Roberto Rodrigues, que está a participar num semin�rio em são Paulo. O objectivo da reuni�o de Hong Kong � impulsionar um avanão das negocia��es da Ronda de Doha, para conclui-la até o final de 2006. Na última sexta-feira, o ministro brasileiro das Rela��es Exteriores j� havia considerado a nova proposta apresentada pela Comissão Europeia para tentar avan�ar nas negocia��es agr�colas na OMC como "um passo positivo, mas insuficiente". Os c�lculos feitos pelas autoridades brasileiras indicam que a UE ofereceu um corte m�dio nas suas tarifas alfandeg�rias de 39 por cento. Este valor Também foi obtido nos c�lculos dos norte-americanos e australianos, os quais divergem, todavia, dos n�meros divulgados na sexta-feira pela Comissão Europeia. O �rg�o executivo da União Europeia assinalou que a média dos cortes das tarifas na nova proposta agr�cola � de 46 por cento e que as redu��es "v�o além da primeira oferta da UE e muito mais além ainda do que as obtidas durante a Ronda Uruguai". O ministro da Agricultura defendeu a proposta apresentada pelo G-20, grupo de países em desenvolvimento criado em Agosto de 2003 durante as negocia��es em Canc�n. "Os norte-americanos fizeram uma oferta bem mais liberal que os europeus e até mais liberal do que o pr�prio G-20 havia feito em termos de cortes. J� a UE fez uma proposta muito abaixo do que o G-20 havia colocado. Isso d� uma dimensão de equil�brio na proposta do G-20", referiu Roberto Rodrigues. Em linhas gerais, a proposta do G-20 � de um corte m�dio de 54 por cento nas tarifas alfandeg�rias sobre os produtos agr�colas, enquanto os norte-americanos propuseram um corte m�dio de mais de 60 por cento. De acordo com o Ministério da Agricultura, os países desenvolvidos concedem, em média, 30 por cento de subsídios aos agricultores, enquanto o Brasil oferece apenas tr�s por cento de apoio fiscal ao sector. "Apesar de pouqu�ssimo subs�dio, o Brasil � altamente competitivo na agricultura", afirmou Rodrigues. Actualmente, os maiores problemas enfrentados pelos agricultores brasileiros são as altas taxas de juros, cujo patamar � um dos mais elevados do mundo, e o d�lar desvalorizado, que está a prejudicar as exporta��es.
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