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– 22-08-2002 |
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OGM : Autoridades EUA contra a propaga��o descontrolada de especiesAs autoridades norte-americanas admitiram, pela primeira vez, que duas empresas de biotecnologia foram incapazes de tomar precau��es para impedir que milho geneticamente modificado contaminasse outros cereais plantados em terrenos vizinhos. As conclus�es, relativas a duas empresas com terrenos experimentais no Hawai, surgem numa altura em que se discute a forma como as culturas geneticamente modificadas crescem e são regulamentadas nos Estados Unidos. A Agência de Protec��o Ambiental (EPA) acusou mesmo a Pioneer Hi-Bred International de plantar milho geneticamente modificado demasiado próximo de outros cereais e num local não autorizado para o efeito. Outra empresa, a Mycogen Seeds unit Dow AgroSciences LLC, foi acusada de não ter plantado �rvores em torno do seu terreno experimental de forma a criar uma veda��o natural para impedir que o p�len se espalhasse. Peritos da EPA afirmam Também que a companhia plantou a esp�cie errada de milho não modificado como zona amortecedora em torno da cultura experimental. As duas empresas trabalham com milho alterado usando o material gen�tico de uma bact�ria. A modifica��o permite que o milho produza o seu pr�prio pesticida contra o parasita, reduzindo a necessidade de recorrer a qu�micos. Cada empresa teve de aceitar rigorosas regula��es relativamente � conten��o do p�len antes de receber a aprova��o governamental para plantar ao ar livre. O milho geneticamente modificado desenvolvido pelas duas companhias não foi aprovado para consumo humano. Os detractores desta tecnologia dizem que as altera��es gen�ticas podem destruir outras culturas através da poliniza��o cruzada e que os efeitos dos alimentos geneticamente modificados na Saúde humana são ainda desconhecidos. "A conten��o � um assunto s�rio", disse Kimberly Wilson, do Greenpeace norte-americano. "Assim que os cereais geneticamente modificados forem lan�ados no ambiente, não existe forma de voltar atr�s", acrescentou. Em posi��o anunciada em 5 de Agosto, a EPA indicou que vai apresentar "acusa��es civis e administrativas" contra as duas companhias a 30 de Agosto. At� esta data, a agência disse que irá apreciar eventuais provas de defesa que lhe sejam apresentadas. Cada uma das empresas enfrenta uma multa que poder� atingir o valor máximo de 11.252 euros. As companhias de biotecnologia que desenvolvem cereais resistentes �s pragas obt�m autoriza��es da EPA e do departamento de agricultura norte-americano (USDA). O USDA aprovou 1.117 experi�ncias ao ar livre num total de 22.800 hectares em 2001. Grupos industriais e ambientais estimam que 70 por cento dos alimentos que passam pelas prateleiras dos supermercados norte-americanos cont�m alguns componentes geneticamente alterados.
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