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– 23-05-2012 |
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Ministros da Economia e Agricultura são "grande decep��o"
O presidente do F�rum para a Competitividade, Pedro Ferraz da Costa, diz que os ministérios da Agricultura e da Economia "estáo a ser uma grande decep��o" num Governo com nota globalmente positiva, mas que está atrasado nas reformas estruturais. Em entrevista � Lusa, o antigo l�der da Confedera��o da Ind�stria Portuguesa (CIP), elogia a coragem do ministro das Finanças e do primeiro-ministro e a inversão de rumo operada no país, mas critica os ministérios sectoriais, nomeadamente "a Agricultura e a Economia", por as coisas andarem "devagar�ssimo". Para o empres�rio, esta falta de velocidade não resulta apenas da cr�nica demora que existe em Portugal para alterar legisla��o. Mesmo "ao nível. da execução e de coisas mais simples, esses dois ministérios, que são os que estáo mais perto da actividade econ�mica, estáo a ser uma grande decep��o". Ferraz da Costa � especialmente cr�tico em rela��o ao ministro da Economia: "Ningu�m espere que o ministro da Economia seja capaz de explicar seja o que for. Ele não tem essa capacidade. Boa parte das coisas que diz transformam-se rapidamente num motivo de chacota", lembra o empres�rio. O l�der do F�rum para a Competitividade admite que este seja um problema relativo a todos os ministros da Economia pelo facto se ser deles que se esperam boas notícias em tempos de crise, mas garante que "Também � um problema do ministro ou pelo menos � um ministro que não parece estar muito adaptado �s necessidades do lugar". Ferraz da Costa reconhece compet�ncia ao ministro nas áreas econ�micas, mas Também se diz convencido de que �lvaro Santos Pereira "não conhecia o país" e nota que o ministro "não tem conseguido assegurar um ritmo de altera��o em rela��o �s reformas estruturais". "Ou � incapacidade dele ou aceita uma situa��o organizacional dentro do Governo que não permite fazer isso e nessa altura… se estivesse nessa situa��o ia-me embora", conclui o antigo l�der da CIP. A lentid�o do Ministério da Agricultura e da Economia e o atraso na implementa��o de reformas estruturais são, ali�s, as grandes cr�ticas que o empres�rio faz ao Governo o que o leva a defender a necessidade de "um grande respons�vel pelas reformas estruturais". Por outro lado, Ferraz da Costa identifica "um problema de reparti��o de esfor�os dentro do Governo". "Cada vez que o primeiro-ministro diz que temos de ter as Finanças públicas endireitadas antes de partimos para o crescimento – o que percebo – está ao mesmo tempo a passar ou a tirar a no��o de urg�ncia aos ministros que t�m de tratar das reformas estruturais", refere o presidente do F�rum para a Competitividade. Apesar das cr�ticas, Ferraz da Costa d� uma nota globalmente positiva ao Governo tendo em conta "a inversão de rumo feita" em rela��o � situa��o "muito angustiante" em que o Pa�s se encontrava e que, segundo este respons�vel, poderia ter levado Portugal a entrar "numa rutura desorganizada". Como ponto positivo, este respons�vel lembra ainda que "o Governo convenceu a opini�o pública interna, os mercados financeiros e as organizações internacionais de que era capaz de controlar a pol�tica or�amental". "Quer o ministro das Finanças quer o primeiro-ministro estáo de parab�ns com a coragem com que dizem sempre: queremos cumprir com as metas que foram estabelecidas, queremos honrar os compromissos, vamos tentar ir para o mercado em 2013, e cada vez deve ser mais angustiante dizer isso, mas h� uma persist�ncia que me parece muito importante em termos de enquadramento", conclui Ferraz da Costa. Mais dif�cil � responder � questáo se Portugal está hoje melhor ou pior do que h� um ano. Ferraz da Costa nota que houve uma interioriza��o de que não h� dinheiro, mas critica a aus�ncia de "qualquer discussão positiva" sobre as altera��es que tinham de ser feitas "no nosso modo de viver econ�mico e o interesse que essas altera��es teriam para as pessoas". E nesse aspeto o Governo tem "uma responsabilidade grande", adianta, porque "não tem conseguido dar qualquer visibilidade � parte positiva das altera��es estruturais" e, ao mesmo tempo, tem mostrado "alguma fraqueza, atraso e lentid�o na implementa��o de algumas das reformas". Fonte: Lusa
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