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– 05-07-2003 |
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Ministro bem recebido por agricultores alentejanosO Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas reiterou ontem, num encontro "pac�fico" com algumas centenas de agricultores, os "excelentes resultados" para Portugal nas negocia��es da reforma da PAC. Durante o encontro, no Parque de Leil�es de Gado de Montemor-o-Novo, Sevinate Pinto explicou, ao longo de duas horas, a aplica��o da reforma da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC), aprovada h� cerca de uma semana, no Luxemburgo, com o voto contra de Portugal. Os agricultores presentes aplaudiram, por diversas vezes, a interven��o do ministro, limitando-se a colocar questáes concretas sobre os novos regulamentos. Visivelmente � vontade e em mangas de camisa, Sevinate Pinto assegurou que os resultados das negocia��es para a revisão da PAC foram "excelentes para Portugal" e justificou o voto contra com a questáo da quota leiteira para os A�ores. Uma das questáes levantadas na sessão de esclarecimento prendeu-se com preocupa��es sobre a possibilidade do crescente abandono das terras por parte dos agricultores, matéria em que o ministro garantiu a tomada de medidas "para limitar ao máximo essa tend�ncia". O governante fez Também questáo de contestar, por diversas vezes, a imagem algo negativa com que os agricultores são catalogados pela sociedade portuguesa em geral. "Os agricultores são acusados de receber dinheiro sem l�gica e de o gastarem mal. Isso que se pensa da agricultura em Portugal � errado", argumentou Sevinate Pinto. O ministro vai participar, nas pr�ximas semanas, em encontros id�nticos com agricultores noutras zonas do Pa�s, para lhes explicar em termos gerais as principais altera��es na PAC, embora ainda faltem "limar" e regulamentar muitos pormenores da revisão. A sessão de esclarecimento de ontem foi organizada pela Associa��o de Produtores de Bovinos, Ovinos e Caprinos da Regi�o de Montemor-o-Novo (APORMOR) e contou com a presença de v�rios dirigentes associativos, nomeadamente da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP) e da Associa��o Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC). Em representa��o dos produtores de cereais, Carpinteiro Albino, da ANPOC, declarou que a reforma da PAC pode ser entendida como positiva, "desde que conjugada com medidas agro-ambientais". Jo�o Machado, dirigente da CAP, refor�ou essa mesma opini�o, considerando que, em resultado das negocia��es, "virá mais dinheiro para Portugal", além de "ter sido introduzido um crit�rio de coesão na União Europeia". Relativamente ao Alentejo, Jo�o Machado apontou a possibilidade de reconversão de áreas cereal�feras em explora��es pecu�rias, alegando, a t�tulo de exemplo, que Portugal � deficit�rio na produ��o de carne de bovino. O conjunto dos produtores agr�colas portugueses irá receber mais 168,5 milhões de euros anuais, a partir da campanha agr�cola de 2006/2007, em ajudas comunitárias � agricultura, segundo estimativas provis�rias feitas pelos serviços do ministério da Agricultura.
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